sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Evangelho, além do discurso (pte.1)


Somos diferentes em ambientes diferentes. Quando estamos sós, temos um comportamento, quando convivendo em sociedade, temos outro comportamento. O contrário, soaria estranho, mas dá para ser o mesmo.
Aliás, quanto mais próximo estiver o seu comportamento quando está sozinho e quando está com outras pessoas, mais perto de Deus.
Deus tem relacionamento conosco individualmente, sempre quando ninguém está nos olhando, quando enfrentamos os problemas, na falta de dinheiro ou desemprego, em sua casa com seus filhos e esposa, no trânsito ou em seus pensamentos. São nesses momentos que Deus vê quem você é. 

Afinal, quem somos quando ninguém está olhando? 

Quanto mais longe a vida individual está da vida coletiva, mais doente está. A medida que se aproxima, claro, vamos nos curando. Nunca vai chegar, mas tem que se aproximar, ser o mesmo, independente do ambiente.
Cada um sabe o tamanho da sua máscara. Só você sabe quem é na sua privacidade, no individual. E é assim que Deus se relacionará com você. 

Vivemos num tempo em que a igreja nunca foi tão numerosa, ao mesmo tempo que nunca esteve tão vazia. 
A igreja tem gente vazia. 
Nunca teve tantas pessoas, mas nunca teve tão pouco Evangelho nas ruas, nas cidades, nas casas. 
Nunca teve tanto dinheiro, tanta tecnologia, tanta mídia e tão pouco amor ao próximo. Evangelho raso.
A igreja cresce. A qualidade do Evangelho e conhecimento das Escrituras, e de Deus, decresce.
O número de discípulos cresce. A corrupção aumenta.
Tantos evangélicos e tanta pobreza, ainda.
Algo está errado.
Talvez por sermos um dentro da igreja, e outro, fora. Cada um examine-se a si mesmo. 

Estamos na presença de Jeová Rafá, o Senhor que sara. Ele pode curar qualquer doença, inclusive as doenças da alma, caráter.

(leia a continuação)