quinta-feira, 31 de outubro de 2013

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Agradeço a Deus por toda inspiração, direção e determinação inexplicável, por este Blog. Cada vez mais vejo a mão do Senhor levando essas palavras aos feridos, cativos, machucados e ávidos por uma gota de esperança, que é a Palavra de Deus.
Que assim seja, segundo a Tua vontade, Pai.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

João 12:1-11 (pte.3) - Os Judas e as Martas e Marias, na igreja

 Pessoas que estão feridas, que não tem de onde tirar, mas sempre abençoam outros feridos, são esposas que apanham ou filhos que não tem pai, maridos que são humilhados pela esposa que foram restauradas e se recusam a se entregar. Tem sempre uma palavra de graça, benção e esperança ao ferido. Tais pessoas, na igreja, estão sempre sorrindo, sempre bem, mas a sua vida não é fácil. Enquanto andamos com elas, nos sentimos bem, somos abençoados. E só conseguimos ver/sentir isso, quando paramos de andar com elas. Então, a ficha cai.
Quando abrimos mão do ladrão, do hipócrita, dos Judas, abrimos mão também de LázaroMariaMartaJesus, a quem nos abençoa. Os Judas sempre reclamam o que Deus não fez, que está atrasado, que os irmãos são imperfeitos. Estes estão no nosso meio. Deus tem dado recursos, bens, dinheiro, mas vivem para si. Há ovelhas que não adianta pedir nada ou esperar algo, conscientização ou oração. São consumidores. Isso não quer dizer que a igreja não vale a pena. Tem ovelha que sendo apenas uma, vale por mil. É uma marca da igreja. 

Sair da igreja por causa dos Judas é abrir mão de gente como Maria, que não perde oportunidade de dar sempre o melhor. Até escandaliza: "poderia ter vendido e dado dinheiro aos pobres" (Marcos 14:5). Estes não amam os pobres, órfãos ou viúvas, apenas tiram de quem não tem.
E porque olhar para Judas se posso olhar para Maria? São 2 formas de lidar com o dinheiro. Judas quer lucro, enriquecer. Maria não está preocupada com o prejuízo: "Juntei dinheiro o ano inteiro e não abro mão em investir no Senhor, quero dar-lhe o melhor, e no momento, é este perfume". Para Jesus, onde o nardo é jogado, não importa. Mas sim, a disposição de jogá-lo. O desprendimento ao dinheiro. A intenção vem junto com o amor, que se recusam a fazer para Deus de qualquer jeito, senão o melhor. 

Talvez você ame a igreja de Cristo, e a Cristo, muito mais. Verdadeiro adorador. Talvez não esteja vivendo uma vida condizente a uma vida em santidade, imaginando que não tenha direito de fazer parte desta igreja. Deus sabe o que está vivendo, acredite. E se essa Palavra chegou até você, é para você. Continua a acreditar que, se a igreja não se importa contigo, Jesus se importa. Os amigos podem te esquecer, a igreja pode te esquecer, mas Jesus Cristo jamais esqueceu de você! Jamais!
Jesus quer você na igreja, junto com Ele. Joio e trigo crescem juntos e não podemos fazer nada. Só Jesus os separará no dia do juízo. O problema da igreja não é o joio, e sim, aquele que acha que é trigo, mas não aprendeu a conviver com o joio, sem ser influenciado por ele.
Joio, hipocrisia e pecado, nunca foram problemas para a igreja. Há muitos em pecado na igreja. Mas a igreja continua crescendo, restaurando e salvando. 
O que acaba com a igreja não é a abundância do pecado mas a ausência da graça.
Pior que o pecador, é aquele não fez, mas não perdoa. Vemos tanto terno e gravata, pernas e axilas cabeludas, sapatinho de fogo e língua estranha, santidade elevadíssima, homem e mulher de poder, mas não ama nem perdoa. Tem dificuldade em oferecer a outra face, entregar a capa junto com a túnica. Aparência sem graça, sem arrependimento, nem caráter de Cristo.
Deus não precisa, mas Ele conta conosco.
O problema da igreja não são os Judas, os pecadores. São nossos olhos. Não são os fracos, mas os fortes que não se toleram. O problema são os que se acham santos demais.
Não gosto de super crente. Muita santidade esconde algo. O sinal do santo é humano, normal, gente boa, simpático, atraente, não repelente. Não é o que eu vejo.
Não é dissipar da igreja os pecadores, mas amadurecer os santos para aprender a conviver com os Judas, para que eles não saiam da igreja.
Não podemos sair da igreja por causa dos Judas e abrir mão de Maria (que ama a Jesus e o serve com sinceridade, dando-Lhe o melhor), de Lázaro (o que Jesus é capaz de fazer com sua vida), de Marta (útil, serviço a qualquer custo) e Jesus (que é a rocha, o alicerce).
Os braços de Jesus Cristo estão abertos, te aguardando.

NaquEle que nos ensinou em como tratar Judas.

Graça e Paz!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

João 12:1-11 (pte.2) - Os Judas e as Martas e Marias, na igreja

Marta também estava lá: "Marta servia" (João 12:2). Brinco com minha esposa comparando-a com Marta, pois seu prazer era trabalhar (tanto para as pessoas quanto em seu emprego). Ver alguém sorrindo, matar a fome de alguém e fazer esse alguém feliz. É o exemplo de quem serve.
Observe que na mesma igreja onde tem Judas, que trai, tem Marta, que serve. Um subtrai o que é dos outros, o outro dá o que é dele para os outros. 

Havia também Maria. Ela pega o perfume (nardo) equivalente ao salário de 300 dias e joga nos pés de Jesus. Maria simboliza as pessoas que amam a Deus, de forma terna e apaixonada, e se recusam a dar qualquer coisa a Cristo, querem sempre dar o melhor. Isso é igreja. 

Olha o que pensamos sobre Judas:
- "Não posso aceitar pessoas como Judas entre nós. Não deveria ter fofoca, trairagem, não deveria nem poderia ser assim. Vou sair do ministério! Vou abandonar a igreja!"
Você quer abandonar porque não suporta a presença de hipócritas, pecadores, dissimulados, e diz que não quer mais esta igreja. Mas todos sabemos que, quem sai de uma igreja (porque ela não é perfeita) e vai para outra, também nessa não ficará, porque não existe igreja perfeita.
Você quer moldar a igreja do jeito que você gosta, mas se é igreja, ela é do Senhor Jesus, não sua. E hoje isso está na moda, crente com a unção do macaco: Pula de galho em galho. Até o próximo galho quebrar e você se afastar de Cristo.
Na igreja há muitos hipócritas, gente falsa, Judas, é verdade. Jesus nunca enganou ninguém. Ele escolheu Judas, permitiu que este cuidasse das finanças. Ele serviu a Judas, ainda o chamou "amigo, a que vieste?" (Mateus 26:50), e permaneceu até o fim. Só saiu da igreja porque quis, escolheu o remorso, não o arrependimento (http://marcioneves67.blogspot.com.br/2012/04/remorso-ou-arrependimento-tristeza.html), levando-o ao suicídio.
Já pensou: "Judas, você está excluído porque você é fofoqueiro" ou "Não está com uma roupa que condiz com nossa doutrina" ou "Não fala como nós" ou "É pior que nós!".
Não. 
Jesus tratou a Judas exatamente igual aos outros. E não está errado, pois se você acha isso, mostra que a sua visão é distorcida. Estar fora da igreja por causa dos Judas, é estar longe de Jesus, Lázaro, Marta e Maria, e isto, não pode ser melhor.
Certo diz me disseram: "É, mas aquele ali é infiel com a sua esposa e está aqui na igreja?". E não é melhor que esteja na igreja, aos pés de Cristo? Isto vale para o alcoólatra, usuário de drogas, prostitutas, travestis, mentirosos, ladrões, etc. Os bancos vazios nas igrejas são para estes, que necessitam tanto de Cristo quanto eu. 

Agora, deixar a igreja por causa dos imperfeitos, hipócritas e falsos, é abrir mão de gente a quem Deus restaurou a vida de forma poderosa, e pelo fato de estarmos ao lado deles, nos sentimos mais vivos. Quando abro mão da igreja por causa dos Judas, abro mão de andar com Lázaro (era morto e reviveu), que não precisa, absolutamente, falar mais nada. São pessoas que tem pouco diálogo com os homens, mas falam MUITO com Deus. Estar perto destes faz bem para a alma. Hoje em dia, há poucas pessoas que falam com Deus. São raras. As pessoas mais nos matam espiritualmente, que nos edificam. Agora, se existe um lugar, que falamos com pessoas onde Deus falou e transformou suas vidas (experiência com Deus), é a igreja. 

E ás vezes, por causa desses Judas, vamos embora, perdemos a oportunidade de conviver com pessoas de boa índole, que Deus enviou, mas abrimos mão. Pessoas como Marta, mais humilde e pobre que a gente, mas que nos enriquecem muito mais que qualquer outra. São marcas da igreja. 

(leia a continuação)

João 12:1-11 (pte1) - Os Judas e as Martas e Marias, na igreja

João 12:1-11 - "Seis dias antes da Páscoa, Jesus chegou á Betânia, onde vivia Lázaro, a quem ressuscitara dos mortos. Ali prepararam um jantar para Jesus. Marta servia, enquanto Lázaro estava á mesa com ele. Então Maria pegou um frasco de nardo puro, que era um perfume caro, derramou-o sobre os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos. E a casa encheu-se com a fragrância do perfume. Mas um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, que mais tarde iria traí-lo, fez uma objeção: "Por que este perfume não foi vendido e o dinheiro dado aos pobres? Seriam 300 denários". Ele não disse isso por se interessar pelos pobres, mas porque era ladrão; sendo responsável pela bolsa de dinheiro, costumava tirar o que nela era colocado. Respondeu Jesus: "Deixe-a em paz; que o guarde para o dia do meu sepultamento. Pois os pobres sempre terão consigo, mas a mim vocês nem sempre terão. Enquanto isso, uma grande multidão de judeus, ao descobrir que Jesus estava ali, veio, não apenas por causa de Jesus, mas também para ver Lázaro, a quem ele ressuscitara dos mortos. Assim, os chefes dos sacerdotes fizeram planos para matar também Lázaro, pois por causa dele muitos estavam se afastando dos judeus e crendo em Jesus"

Esse texto mostra uma igreja. 
Há pessoas totalmente diferentes nesta reunião. Temos Jesus, uma igreja jamais existirá se Jesus não estiver nela. Ele é a razão, o motivo existencial (Mateus 16:16-18), dEle, por Ele e para Ele.
Temos Lázaro, a quem Jesus acabara de ressuscitar, que é o exemplo da vida que venceu a morte. Para quem é igreja, a morte não é a última palavra, simplesmente porque Jesus matou a morte na cruz do Calvário. Lázaro nos faz lembrar que quando somos igreja, a morte não tem domínio nem poder sobre nós.
Temos Judas, que simboliza o pecador que deve ser amado. Ter um piano em sua casa não o faz um pianista. Estar na igreja não o faz ser igreja, ou cristão. Jesus sabia que Judas o trairia, e mesmo assim, o convidou. 
Porque?
Para nos ensinar o que é ser igreja, independente de não ser um lugar perfeito.
Há pessoas na igreja que traem.
Há pessoas hipócritas e dissimuladas.
Há pessoas que gostam mais de dinheiro do que do pobre.
Há pessoas que chamam Jesus de mestre, mas o beijam a fim de matá-lo.
A igreja não pode ser perfeita porque eu e você fazemos parte dela. Aliás, se Jesus começasse a igreja somente com pessoas perfeitas, não me sentiria bem lá dentro. Olhe para os 12 discípulos. Ainda mais num lugar que Judas Iscariotes frequenta. Alguns podem até pensar: "Se Judas Iscariotes frequenta, eu também posso, porque não roubo, não traio e jamais entregaria Jesus!". Cuidado com o que diz... 

(leia a continuação)

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Mateus 8:5-13 - Fé (pte.3)


A questão não é se tem ou não tem fé. Mas onde você deposita sua fé, em quem deposita sua fé. Vale a pena ter fé em Jesus Cristo porque Ele tem autoridade: "nome que é sobre todo nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra. E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor" (Filipenses 2:9-11). 

Eu não posso, mas Ele pode.
Eu não tenho, mas Ele tem.
Eu não consigo, mas Ele consegue.
E porque basta? Porque Ele é Deus: "A palavra do seu poder sustenta o universo" (Hebreus 1:3). 

O ateu/agnóstico vive pedindo provas da existência de Deus. Mas se fé é um dom, como vamos comprovar? Não dá. Se alguém lhe pede "provas" para crer, diga: "Olha, não vai dar!". Porque estamos em campos opostos, partimos de pontos diferentes. 

A minha forma de obter conhecimento é totalmente diferente de você reconhecer conhecimento. O ateu (ou quem não acredita na Bíblia, como sendo Palavra de Deus) só reconhece o conhecimento se "ele" for capaz de compreender. Eu, reconheço o conhecimento que me é revelado (não necessariamente eu TENHO que saber e reconhecer). 
Estamos em pontos diferentes.
Você precisa entender e compreender.
Eu preciso apenas que Deus me revele.
Toda e qualquer "prova" que eu disser, você não terá condições de entender, com todo respeito. Porque o ateu tem limites na forma de compreender, ou seja, "preciso compreender para crer".
Deus não cabe na compreensão do homem. O homem é muito limitado. O dia que o homem compreender a Deus, Deus não é mais Deus.
Portanto, ou Deus se revela a essas pessoas ou nunca irão saber. 

Você pode me dizer que o ateu, ou quem não acredita que a Bíblia é a Palavra de Deus, se predispõe a tentar entender.
Ora, se o ateu e os outros, se dispõem a compreender a minha forma de obter conhecimento, então já não precisa de provas. Porque se compreender como eu compreendo, o ateu já crê...

Estamos falando de relacionamento, do Deus que desce do monte, do alto, e trabalha nos corações dos homens e estes, submetem-se á sua autoridade. Isso é fé.
Tu podes, basta uma palavra.
Veja que não é "fé na fé".
É fé num Deus que se revelou, trabalhou em nosso coração, de fé em fé, a cada dia somos visitados. 

Exercite sua fé.
Vá até Jesus e saiba que, se você for, Jesus já estará trabalhando em seu coração. Veja como se relaciona com as pessoas. Permita Deus se revelar em você.
Continuemos a ter um relacionamento correto, reconhecendo que Ele é o Senhor, e nós, os servos.
Ele tem autoridade, o que diz, acontece.
A ordem que Ele dá, é cumprida.
Todo universo depende dEle, da Sua palavra. Confie nisso.
Basta a sua palavra, Senhor! 

No meio das lutas e dificuldades, insista em buscar a Palavra de Deus, de cura, pois Jesus Cristo tem autoridade sobre tudo e sobre todos.


NaquEle que está nos esperando e quer relacionamento conosco,

Graça e Paz!

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Só posso agradecer a Deus por ter dado direção, impetuosidade e privilégio em falar da Sua Palavra para que os feridos, necessitados e carentes recebam refrigério, bálsamo e esperança. É Jesus, só Jesus, o Cristo.
A promessa de Deus tem se cumprido.
Levai o Evangelho até os confins da terra.
Sou abençoado por isso.

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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Mateus 8:5-13 - Fé (pte.2)

O centurião romano era um homem diferente. Jesus se surpreende. Um homem que tem poder sobre outros homens, sobre outros povos, um romano, veja só, está aprendendo a relacionar-se com outras pessoas, além da única relação que conhece: poder.
Só pode ser explicado por Deus estar trabalhando em seu coração. Se isso acontece, o homem muda.
A fé não vem sozinha (Tiago 2:8).
A é demonstrada pelo relacionamento com outras pessoas, o quanto estou amando, servindo, ajudando e me importando com o outro, e finalmente, vê-lo como semelhante. 

Jesus diz que irá até a casa do centurião curar seu criado.
Um centurião romano se preocupar com seu criado já era inusitado, o que dizer de um rabino judeu entrar na casa de um não-judeu (e romano)? Anátema. Um mestre jamais entraria na casa de um gentio.
Mas isso só mostra que o Reino de Deus abrange a todos, sem distinção. Jesus desce (e quem desce, está no alto) até nós, em busca de todas as nações, tribos, raças, línguas e povos. Não discrimina, independente da sua condição. 

Então, o centurião responde: "Não precisa ir até minha casa. Não quero lhe causar problemas com seus colegas de ministério. Sei que é autoridade, basta uma palavra e sei que será feito conforme quer". É isso.
é a consciência da nossa posição diante do Senhor, saber quem somos (servos), e quem é Deus (Senhor). Aprendemos com o centurião. Não é o Senhor que me atende, mas eu quem o atende. Sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11:6). 
Isso é relacionamento, não uma sensação, um sentimento, um curto-circuito, ainda que tenhamos experiências "místicas". E não há problema em tê-las, mas não é isso que define fé.
é um relacionamento correto com Deus, portanto, não há fé em quem não teme ao Senhor.
Vejo e ouço o Senhor, reconheço que tem autoridade. A Tua palavra é suficiente para mudar qualquer quadro, restaurar qualquer situação, porque tem autoridade.
O centurião estava certo: a Palavra de Jesus bastava, pois seu servo foi curado. Jesus tem autoridade. Ele pode. 

Um dos males da nossa época é a "fé na fé". Se tiver fé, "basta" (auto-ajuda). Isso é pensamento positivo. Ouço muito nas redes sociais, confundem com "fé". é ajuda do alto, não auto-ajuda.
Em Mateus 8:5-13 nos mostra que fé, só é "fé", se for em alguém. E essa fé, só será eficiente, não pela fé em si, mas por causa daquele em quem é depositada a sua fé. Tem gente que deposita sua fé em coisas, animais, mortos, imagens, etc.
Preste atenção: Se você deposita sua fé em quem não tem autoridade, sua fé é em vão. E se algo acontece, não é pela sua fé, mas pela misericórdia de Deus. Não importa o quanto você creia ("eu tenho muita fé!"), não haverá autoridade capaz de realizar ou responder á sua fé. A condição para que você tenha fé em alguém é que esse alguém tenha autoridade suficiente para transformar essa fé em algo eficaz. "Fé na fé", portanto, não levará a lugar nenhum. A fé não é um fim em si mesmo.
é a chave que aciona a Graça. 

(leia a continuação)

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Mateus 8:5-13 - Fé (pte.1)


Este é o texto sobre o centurião romano e seu criado, Deus é baseado na fé (Hebreus 11:6).
Mas afinal, o que é fé? Tenho ou não tenho?
Não toda, mas segue alguma resposta. 

Jesus desceu do monte após falar com seus discípulos, a multidão se aproximou e reconheceu a autoridade de Jesus. Maravilhoso é saber que o nosso Deus esvazia-se e vem ao nosso encontro. Abre mão da sua posição e de sua glória e vem até nós, trazer-nos os benefícios do seu reino. Deus se importa com o que acontece conosco. 

O centurião romano, que representa tudo de ruim para Israel: poder usurpador, dominador, destruiu o país, explora e tira a dignidade de Israel, se apresenta a Jesus.
Este centurião também é um homem discriminado, assim como foi o leproso, que era separado da sociedade. Só que aqui a lepra é "social": um homem discriminado e rejeitado por ser quem é. 
E mais uma vez vemos Jesus permitindo que se achegue a Ele, seja lá quem for. Não apresenta barreiras, é uma ponte, os atrai, desceu em sua direção e, pouco importa o quão fundo seja o poço (ou caverna) que estejam escondidos, Jesus vai até eles.
O poço do leproso era um, o poço do centurião, era outro, e mesmo assim, Jesus estava lá. 

E parece que esse centurião romano é alguém que Deus já vem trabalhando em seu coração de alguma maneira, porque ele vai até Jesus para pedir pelo outro, pelo próximo, não por si mesmo. Vai pelo seu criado. Mostrando que já aprendeu alguma coisa. Esse romano era diferente. Dificilmente um romano perderia tempo com um criado escravo. Para eles, um criado não era nada, joga fora se está doente, substitua. 

Esse centurião, não.
Olhava seu criado e via uma pessoa, a quem ele queria tão bem, não como um objeto descartável. Tanto que procura ajuda. Essa é a primeira informação sobre o que é fé.
 é o resultado do trabalho de Deus no coração do homem, em nossa vida. Fé é um dom de Deus (Efésios 2:8). Esse centurião romano já havia recebido esse dom. 

É necessário muito mais que conhecimento, inteligência, ciência. É preciso Graça, pois se a Graça de Deus não me atingir, e eu não frutificar, nada mudará em meu coração. Continuarei agindo "primeiro eu, depois os outros". 

É curioso perceber quando Deus está trabalhando no coração de alguém. Todos nós precisamos de reforços positivos, e nessa busca, nos abrimos a todo tipo de desvarios e desvios na vida.
O centurião aprendeu a deixar um relacionamento que usa o próximo, e que passou a enxergá-lo como pessoa. Essa é a Graça de Deus: quando uma pessoa começa a se importar com a outra. Parece que a fé não vem desacompanhada sem que Deus trabalhe. A fé, quando vem, chega num coração pronto para recebê-la.


(leia a continuação)