sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Pecado x Pecados (Rm 7.23)

A Palavra de Deus fala do pecado e de pecados. Pecado é aquele original, onde o primeiro casal, Adão e Eva, quiseram ser iguais a Deus - sendo que já eram a imagem e semelhança do Pai. É a inveja de Deus, do "ser" Deus, uma revolta contra nosso estado de criatura criando a ilusão de querer ser como Deus. A inveja de querer fazer tudo e querer tudo o que faz. 

Enquanto criaturas estamos limitados, não podemos fazer tudo o que queremos - muito porque não se deve (ética) e também porque não somos capazes. E não queremos tudo o que fazemos, pois advém do dever, do senso de responsabilidade e da obrigação. O que o homem deseja, na verdade, é não ter limites. Sem regras. Fazer o que quer, quando quer, sem responsabilidade, dizer "sim" para os desejos da alma, e sem culpa, de preferência. Ser autodestrutivo e danoso para quem está ao nosso redor.

Pronto, eis o pecado. 

Pecados são consequências do pecado. Tais pecados são o mal praticado e o bem não cumprido.

Não aceitamos nossa morte, nosso fim - damos piruetas, acreditamos em "são longuinho", pulamos as 7 ondas, estátuas e imagens, vudu, sinais de fumaça, vozes do além, profetadas - e ainda queremos viver eternamente, aliás, iguais a Deus. É assim que extrapolamos, atravessamos fronteiras desconhecidas, com o intuito de "viver, tudo o que há para viver, vamos nos permitir" (outro dia discutiremos isso) mas acabamos, desmedidamente e sem percebermos, voltando ao pó da terra. E isto, meus queridos, é o mais longe de Deus que podemos estar.

Em amor, em Cristo!

Graça e paz.