quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Mateus 8:5-13 - Fé (pte.1)


Este é o texto sobre o centurião romano e seu criado, Deus é baseado na fé (Hebreus 11:6).
Mas afinal, o que é fé? Tenho ou não tenho?
Não toda, mas segue alguma resposta. 

Jesus desceu do monte após falar com seus discípulos, a multidão se aproximou e reconheceu a autoridade de Jesus. Maravilhoso é saber que o nosso Deus esvazia-se e vem ao nosso encontro. Abre mão da sua posição e de sua glória e vem até nós, trazer-nos os benefícios do seu reino. Deus se importa com o que acontece conosco. 

O centurião romano, que representa tudo de ruim para Israel: poder usurpador, dominador, destruiu o país, explora e tira a dignidade de Israel, se apresenta a Jesus.
Este centurião também é um homem discriminado, assim como foi o leproso, que era separado da sociedade. Só que aqui a lepra é "social": um homem discriminado e rejeitado por ser quem é. 
E mais uma vez vemos Jesus permitindo que se achegue a Ele, seja lá quem for. Não apresenta barreiras, é uma ponte, os atrai, desceu em sua direção e, pouco importa o quão fundo seja o poço (ou caverna) que estejam escondidos, Jesus vai até eles.
O poço do leproso era um, o poço do centurião, era outro, e mesmo assim, Jesus estava lá. 

E parece que esse centurião romano é alguém que Deus já vem trabalhando em seu coração de alguma maneira, porque ele vai até Jesus para pedir pelo outro, pelo próximo, não por si mesmo. Vai pelo seu criado. Mostrando que já aprendeu alguma coisa. Esse romano era diferente. Dificilmente um romano perderia tempo com um criado escravo. Para eles, um criado não era nada, joga fora se está doente, substitua. 

Esse centurião, não.
Olhava seu criado e via uma pessoa, a quem ele queria tão bem, não como um objeto descartável. Tanto que procura ajuda. Essa é a primeira informação sobre o que é fé.
 é o resultado do trabalho de Deus no coração do homem, em nossa vida. Fé é um dom de Deus (Efésios 2:8). Esse centurião romano já havia recebido esse dom. 

É necessário muito mais que conhecimento, inteligência, ciência. É preciso Graça, pois se a Graça de Deus não me atingir, e eu não frutificar, nada mudará em meu coração. Continuarei agindo "primeiro eu, depois os outros". 

É curioso perceber quando Deus está trabalhando no coração de alguém. Todos nós precisamos de reforços positivos, e nessa busca, nos abrimos a todo tipo de desvarios e desvios na vida.
O centurião aprendeu a deixar um relacionamento que usa o próximo, e que passou a enxergá-lo como pessoa. Essa é a Graça de Deus: quando uma pessoa começa a se importar com a outra. Parece que a fé não vem desacompanhada sem que Deus trabalhe. A fé, quando vem, chega num coração pronto para recebê-la.


(leia a continuação)

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