domingo, 2 de dezembro de 2018

Pó, água, barro e fogo - Jr 18.1-6

Somos obra das mãos de Deus, em honra, para a glorificar ao Pai que está nos céus.
A terra, onde pisamos é pura, é , pois do pó viemos, frágeis, onde até o vento leva. E a Palavra de Deus nos alerta para o cuidado de não sermos levados por vento de qualquer doutrina. A terra, seca, de nada adianta (Gn 3.19b), mas misturado à água (que significa a Palavra de Deus), começa a ser vida - eis o barro. Este barro (mistura do pó com a água), se torna moldável, sem resistência (Ef 5.26) nas mãos de quem nos criou.
A última fase para a sedimentação deste vaso para a honra é o fogo (que significa o Espírito Santo), onde mesmo que achássemos que está pronto, ainda deve passar por altas temperaturas (Lc 3.16) - é como o barro se sedimenta, endurece, pois só assim suportará o conteúdo que Deus colocará dentro deste vaso. Deus faz com o nosso caráter algo parecido: primeiro forja, trata, modela, e depois coloca o conteúdo que Ele quer. Odres velhos não suportam vinho novo.
As quedas, os desertos, as provações, as dificuldades, os destemperos de personalidade, as enfermidades podem quebra este vaso, apesar de ter sido feito para a honra. 

Após ter sido moldado, forjado pelas mãos de Deus (o oleiro), seremos mergulhados na Palavra de Deus, através da santificação em Cristo Jesus, e este vaso não quebrará facilmente, pois o fogo do Espírito Santo nos enrijece. Não nos perderemos em qualquer ensinamento vão, nem seremos levados por vento de doutrinas, não nos jogaremos do pináculo, nem tentaremos a Deus - mas estaremos sempre prontos a servir. 

Se durante a caminhada você cansar ou se incomodar, lembre-se: Tudo coopera para o bem, segundo o propósito do oleiro.


Graça e paz!