segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Evangelismo (pte.1) - Mt 28.18-20

Penso que o evangelismo é organizar, treinar, incentivar e divulgar princípios humanitários a fim de desenvolver ideais bíblicos para ajudar comunidades a restabelecerem a dignidade humana.
Deve-se enxergar onde mais almas precisam conhecer a Cristo - essa é a nossa função. Deus é o grande autor do evangelismo.
Muito além de uma propaganda cristã, o evangelismo se configura numa praxis a ser levada pelos cristãos (At 11.26), e assim, não é uma opção ministerial ou ter ou não o dom, nem questão de chamado, mas uma necessidade, comissionada por Cristo (Mt 28.18-20) para atender a todos os povos, línguas e nações (Ap 7.9) - significado para o qual Cristo deu Sua vida por todos.
E onde começa nossa missão? Na oração. Estar em comunhão com Deus e receber Seu discernimento sobre a boa, agradável e perfeita vontade do Senhor para nós e para as pessoas a serem alcançadas, visitadas e amparadas. 

Há 3 áreas que os cristãos devem observar:
a) Ciente da responsabilidade
Visão macro sob a perspectiva bíblica: Qual é a necessidade do próximo?;
b) Sentir a responsabilidade
Sentir amor pelos necessitados, paixão desenfreada pelos perdidos, querer que o próximo sinta o que sentimos e recebemos;
c) Disposição a esta responsabilidade
Fazer algo concreto em favor do próximo, sem medir esforços.
Não podemos transformar a grande comissão numa grande omissão. 

As leis espirituais que determinam o relacionamento com Deus estão intrínsecas no amor de Deus e tudo o que fez através do plano perfeito (Jo 3.16). Se o homem não experimenta as bençãos e o amor de Deus é porque ainda está separado pelo pecado (Rm 3.23). E só Jesus Cristo pode nos reconciliar com o Pai, ao experimentarmos o amor e fazer parte do plano perfeito baseado no sacrifício de Jesus, pois Ele é a porta (Jo 14.6), bastando apenas, nos arrepender de nossos pecados e reconhecer a Cristo como único e suficiente Salvador, tendo a certeza da vida eterna (I Jo 5.11).

(leia a continuação)

Evangelismo (pte.2) - Mt 28.18-20)

Ao dizer que o tempo do arrependimento chegou porque o reino de Deus estava próximo (Mc 1.15), não e tratava do tempo cronológico, mas sim de uma realidade acessível (próxima) a todos. A única coisa que impede a Salvação é o seu arbítrio.
Ao falarmos 'reino', damos a impressão de lugar (geográfico), mas ao falarmos 'reinado', fico com a impressão de ação perpétua do reinar de Deus, e nos dá autoridade de Deus - onde o reinado de Jesus começa em nós - e Ele é o portador do reino de Deus. Ao falarmos de 'Império', falamos de opressão, morte, escravidão, despojo de guerra, onde alguém manda e o outro obedece. Mas ao falarmos de 'reino', falamos de alguém que é único, que manda, e seus leais súditos, predomina o amor e respeito, onde há servos mas como se fossem irmãos. 

O evangelismo permite transmitir o trabalho deste rei legítimo, Jesus, o Cristo - ao retomar este mundo que jaz no maligno e é o deus deste século. 

A missão da Igreja é declarar a única mensagem de autoridade do reino de Deus, dada a nós, Igreja do Senhor. Saiamos e anunciemos que há um rei legítimo, verdadeiro, presente, onde as autoridades se submeterão a Ele - pois este rei é maior até que a morte, pois ressuscitou ao 3º dia, e nós somos comissionados a ressuscitar os que estão mortos também, pois nEle está a vida e o amém. 

Enquanto Igreja não podemos admitir alguém criado á imagem e semelhança de Deus ser desconstruído, ter fome e sede, enfermidades, degeneração da família, solidão, escravidão, á mercê de espíritos malignos. A Igreja é o único sinal de Deus na terra em como deve funcionar o mundo, através do evangelismo.


Graça e paz!