Como cristãos, como nos comportamos ante à crise mundial de saúde chamada coronavírus? Essa pandemia permite 2 respostas: com fé ou com medo.
As aglomerações estão proibidas, as empresas fecharam as portas, os empregos foram comprometidos, a economia pode afundar - mas pela fé é que devemos olhar tal tempestade e compreender:
- O que o Senhor quer que eu aprenda?
- O que o Senhor espera de você?
- O que o Senhor quer mudar em você?
Quem pode faz estoque de alimento, de álcool-gel, e fica em casa (e quem não tem?). Aflora assim, a cobiça e o egoísmo, tão natural no ser humano.
O ideal é compreendermos, após meditar nas 3 perguntas acima, que SOMOS FRÁGEIS. Quão fracos somos diante da eternidade? Se houver um vírus mais agressivo podemos ser extintos, simplesmente porque a nossa vida é como um vapor que logo desaparece (Tg 4.14), comparada à eternidade que nos espera. Devemos admitir quão fracos somos (Sl 103.15,16), admitir nossa fragilidade, pois nossa vida não temos qualquer garantia.
Essa pandemia nos fez estar em casa, em isolamento social, apenas com os seus familiares, e só então, somos capazes de admitir: SOMOS IGUAIS. Qualquer um pode ser atingido (hoje sabemos que os idosos são mais vulneráveis), porém o vírus não respeita etnias ou fronteiras. O vírus não é chinês, é humano - somos todos membros da grande família humana criada à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.17) sem resposta.
O PODER que supomos ter foi colocado em xeque-mate com este vírus, pois fantasiamos (pior, acreditamos nisso!) que somos donos do próprio destino, só porque controlamos o aquecimento a gás, a segurança, o dinheiro com apenas um clique, medicamentos e botões - uma ilusão que a bolha do coronavírus ao estourar, revelou que não temos o controle da nossa vida. Poderíamos ter entendido sem essa pandemia. Deus nos colocou no canto do castigo para pensar o que estamos fazendo.
Mais que a cura, não queremos ser contaminados. Não seja EXCLUDENTE, pois como cristãos, devemos ser inclusivos. É muito baixo humilhar, separar alguém de nosso convívio por oferecer possível risco. Jesus nunca deixou de estar perto de leprosos, nem de curá-los (Lv 13.45).
(leia a continuação)
Quem carrega o COVID-19 tratamos com desprezo, distância ou misericórdia? Excluir ou isolar é completa ausência de amor. Se Deus é amor, e todo aquele que ama, comprova que é nascido e conhece a Deus (I Jo 4.7,8), jamais podemos isolar alguém por oferecer risco - relacionamentos são intrínsecos ao ser humano. Hoje convivemos com a necessidade do isolamento. Pessoas estão em casa, e a convivência obrigatória com suas famílias, estão levando-os a rever seus relacionamentos com esposas, maridos, pais e filhos. Porque quando não se convive - entro com dinheiro, pago as contas, chego tarde em casa, fico poucas horas á noite, durmo, e no dia seguinte, saio cedo para trabalhar, e está tudo certo - tudo isso era chamado de "família". O isolamento causado pelo coronavírus força as pessoas a não apenas viver, mas a conviver, o que é bem diferente. Conviver, necessita de humanidade.
É fácil ser dominado pelo medo. Meu modo de ver é que essa crise nos desafia a reagir diferente: Fé - que tudo isso passará? Não, fé naquEle que pode todas as coisas. Deus pode enviar a cura? Sim. Mas é certo que enviará? Não necessariamente. Jesus, nosso bom pastor, a ressurreição e a vida, tem todo controle e todo o poder - só Jesus Cristo pode nos conduzir através desse deserto, dessa tempestade desmedida, e Ele nos chama a crer, confiar, ter fé, e sem medo. É assim que faremos a diferença, clamando ao Pai, intercedendo pelos necessitados, orando pelas autoridades, médicos e enfermeiros, cientistas, infectologistas, os infectados e os que vivem nas áreas de risco, e também pela misericórdia do Senhor! Mas ore pela volta de Jesus, para nos levar ao que tem preparado para nós, sem lágrimas, nem morte nem luto, nem choro ou dor (Ap 21.4).
Estes dias de isolamento, de preocupação com o COVID-19, está nos ajudando a distinguir o que é importante do que é urgente, o que é significativo do que é sem sentido.
Jesus nos alertou sobre um vírus muito mais letal que se espalhou e atingiu a humanidade, que só acabará na morte eterna. Vivemos nessa pandemia chamada PECADO. Agora, diante desse avassalador vírus, qual tem sido a sua esperança? A Bíblia conta a história de Jesus, o Cristo, que veio ao mundo quando este estava infectado do vírus PECADO. Ele conviveu com pessoas doentes, não fez separação, respirou o mesmo ar, comeu da mesma comida. Morreu excluído de seu povo, longe de seu Pai numa Cruz - tudo o que fez foi fornecer a este mundo um antídoto para o vírus do PECADO: seu sangue, nos curando e salvando, para que todo aquele que crer tenha a vida eterna, mesmo diante de aflições, porque Jesus é a ressurreição e a vida - mesmo que eu morra, viverei, porque quem vive e crê em Jesus Cristo, não morre, eternamente.
Portanto hoje você tem esta esperança, basta escolher a verdade, o caminho e a vida...
NEle, que é o pão da vida, mas um dia morreu como trigo, pelo amor de nos salvar.