sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Odres Novos

Odres Novos - "Ninguém deita vinho novo em odres velhos; doutra sorte, o vinho novo rompe os odres e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; o vinho novo deve ser deitado em odres novos" (Marcos 2:22) 

Para mim, Jesus nunca tentou mudar nada, a não ser as pessoas. Ele não tentou evangelizar o Império Romano, nem se alistou aos revolucionários contra os tiranos de plantão, não falou sobre o "valor" do Sinédrio ou converter as sinagogas enquanto falava, pois estas perceberam que o que Jesus falava, elas não suportavam. E o perseguiram. 

Jesus então andou, livre, pelas cidades vizinhas, saiu do país, fez amigos entre o povo e pecadores. No Templo, aos 12 anos, deixou boquiabertos os sábios e, quando adulto, sempre causava desconforto e polêmicas. Levado a Caifás, não se defendeu em nada.
Sempre no "é você quem está dizendo..." (Marcos 15:2). Apesar de seu julgamento ter sido dentro dos muros da cidade santa, lugar certo para "juízos", sua morte aconteceu fora dos muros. 
Interessante: A cruz (ressurreição) está fora do contexto (lugar) da religião. A vida acontece fora dos muros da religião. O altar do qual temos parte, agora, é fora do arraial, fora dos portões da religião (Hebreus 13:12,13).
A Palavra de Deus nos diz: "Saiamos a Ele, fora do arraial".
Em seguida o livro de Hebreus fala sobre os líderes, ou "guias". Pois somente um guia (experiente, pois andaram com Jesus) poderia nos conduzir para fora dos limites da religião e ainda não permitir que voltássemos ao absolutismo da religião, ao que estava morto.
Fomos ensinados que os mortos enterrassem seus mortos. 

É mais ou menos assim: não desperdice o Evangelho com os odres da religião. É como colocar vinho novo em odres velhos. Ou remendo novo em roupa velha. 

A religião é cercada de muros.
Enquanto que Jesus, o Cristo, andava do lado de fora. Morreu do lado de fora. 
Ressuscitou do lado de fora.
E nos convida a encontrá-lo, do lado de fora dos portões. 

Jesus nos disse ainda que o lugar de adoração não é, nem mesmo em Jerusalém. 
Mas sim, em espírito e verdade.


NEle, que tudo suportou, para estarmos juntos, pela eternidade.

Graça e Paz!

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