quinta-feira, 23 de abril de 2015

Cura ou orgulho? (pte.1) - Marcos 8:22-26



O que mais chama a atenção nesse texto é a cuspida. Algo nojento, até os dias de hoje. O que chama a atenção não é a cura, e sim, o método em "como" foi a cura.
Presos que estamos ao 'método', esquecemos o milagre feito: Jesus devolveu a vista ao homem. Tirou as pedras do caminho (porque só batemos o dedinho no pé da cama quando não tem luz!). Houve um milagre feito por Jesus e focamos no método, em 'como' foi feito esse milagre.
Os teólogos que me desculpem, mas o Evangelho continua simples. 

Ao ser perguntado, o homem diz ver "homens como árvores" (v.24). Na verdade, ele não estava vendo. Homens não são árvores. Homens são a coroa da vida, imagem e semelhança do Senhor, portanto, não são árvores.
Jesus o toca de novo e o cura. E agora, discerne homem de árvore? Sim, agora está curado.
Faça essa pergunta a si mesmo.
Agora, imagine você sendo convidado a ser curado: "Irmão, não se preocupe com a cuspida!". Veja, esse homem também não conhecia a Jesus, só ouviu falar, e te levam a esse homem. Jesus então não fala nada, vira e dá uma cuspida na tua cara... o que faria?
Vejo gente rindo.
Vejo gente fazendo cara de nojo.
Jesus quer saber, na verdade, o desejo de ser curado é maior que o orgulho do homem?
Cresci ouvindo que ninguém bate na cara de ninguém, é ofensa demais. Ainda mais uma cusparada.
Não importam os métodos, Jesus cura.
Tem gente evitando a cuspida.
Tem gente perdendo tempo em estudar a cuspida.
Saliva cura cegueira? Não. Então é milagre. Pronto. 

Quando pedem para Jesus curar um cego, Ele cospe.
Depois Ele toca no cego.
Está vendo como árvore? Não. Toca outra vez. Entre a cura da cegueira e a humilhação pública, o cego preferiu ser humilhado. E você?

(leia a continuação)

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