domingo, 27 de maio de 2012

Família (pte.8) - Malaquias 4:6 e II Crônicas 7:14


O perdão, em família, tem que existir.
Não adianta dizer: "Em 1978, você fez isso e aquilo, e eu fiquei chateado!". Se ainda lembra, é porque não perdoou, verdadeiramente. É muito mais fácil pedir desculpas: "Olha, eu errei. Me desculpa!" ou "me perdoa, eu esqueci!".
Pronto. Acabou.
Mas o nosso ego não permite. Temos necessidade de colocar o outro no lugar dele, ou seja, abaixo de nós.
Sabe qual é o problema em dizer que errou?
A soberba. Assumir um erro é assumir que não é perfeito. Que não sou aquela imagem que eu vendo. E "a soberba precede a ruína, a queda" (Prov.16:18)

Perceba que a Palavra de Deus nos confronta.

Sempre brinquei, dizendo: "A culpa é minha e eu coloco ela em quem eu quero". Na verdade é totalmente inspirada no ser humano.
E para assumir que está errado, tem que ser muito homem, muito "macho", porque não é qualquer pessoa que assume que está com medo de pedir perdão.
Quando fazemos uma imagem acima do que realmente somos, não reconhecemos o erro. Não conseguimos admitir.

Quando não reconheço meu erro (soberba) e não peço perdão, planto uma semente de maldição na minha casa.

Quando você erra e não reconhece (negação, mentira), os filhos ouvem e pensam: "É...meus pais mentem". Você acabou de plantar uma semente de maldição na sua casa, que frutificará, no seu tempo. E, de agora em diante, é uma questão de tempo para seu filho mentir também.
Preciso lembrar quem é o pai da mentira? (João 8:44).

Nos perguntamos, muitas vezes, quando foi que as nossas famílias começaram a ser amaldiçoadas. Parece que quando começa um problema, é um atrás do outro. "Meu Deus, o que está acontecendo com a minha casa, com a miha família?"

O que aconteceu foi que, em algum dia, uma semente de maldição foi plantada e você não percebeu. O reino de Deus é comparado a uma semente de grão de mostarda. A menor de todas.
Você decide o que é mais fácil plantar: o bem ou mal.

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