sábado, 7 de fevereiro de 2015

O saber que nada sabe (2ª pte) - II Coríntios 12:10



O saber, e quem o detém, fica como está, não busca nem acrescenta. Afinal, ele já sabe, não? Também não desperdiça nada, nem energia, e duvida do amor. 
Este sim, o verdadeiro dom de quem tem o "saber": nunca duvida do amor.
O "saber", e quem o procura, pensa a partir do amor. Como não carrega ódio, nem permite em nenhuma relação, apenas vê com o olhar do amor, que Deus o capacitou. Então, para onde se vire, verá, mesmo que sejam trevas, pois as trevas e a luz são para Deus a mesma coisa. Por isso diz: "Até durante a noite Tu me ensinas" (Salmos 16:7). 

Como exemplo de tudo o que escrevi, li Rubem Alves. Ele disse: "Deus é o grande mistério". Não. Apesar dele ser bastante profundo, ficou no raso em seu "saber". Deus não é "o" grande mistério - Não há Deus ou deuses, maiores ou menores. Não é porque há o todo-poderoso, o grande EU SOU, que passará a existir os "quase" todo-poderosos.
Não há deuses. Há apenas um só Deus, um só Espírito, um só Senhor e Salvador. Deus não é, portanto, "o" grande mistério. Fazendo isso isolamos Deus de modo que todo o resto (os medos, incertezas, coisas não palpáveis, o cerne humano, etc), estão resolvidos e não há nada o que desvendar.
Nunca ninguém viu a face de Deus. E todas as coisas decorrem dEle. E o que vemos, só é mistério para nós. DEle advém todas as coisas.
Alguém pode se tornar um poço de cultura, mas perde a amplitude do oceano. Sente cheiro de chuva, mas não se molha. Encanta-se com as ondas do mar, mas nunca se molha. Bebe água, mas não se expõe, saciado que está. E continuará com sede. Porque Jesus nos disse que, aquele que beber da Sua água, jamais terá sede novamente, e essa água se tornará uma fonte (João 4:14)

(leia a continuação)

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