terça-feira, 29 de agosto de 2017

Comunhão: ficar parado ou encher a terra? (pte.3) - Gn 11.1-9

Os homens queriam ficar ali e ser somente para eles. Nos colocamos no centro do universo, e se está bom, não precisa sair. E se o homem está centro, não posso crer mais no Evangelho, porque o Evangelho diz que Jesus é o centro. Protágoras diz que todas as coisas convergem nele, ao contrário do Evangelho, que tudo e todas as coisas convergem em Cristo - dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas. 

Este povo só pensava em si, suprir suas vontades, uma comunidade (igreja?) inerte onde os pensadores evangélicos ficam por ali mesmo, imaginando, falando, cantando, louvando, mas para dentro, nunca praticando o "ide", nem alcançando ninguém.
É melhor não ser do que ser para si mesmo. 
Assim como Caim, temos que ter a resposta para Deus: "Onde está o teu irmão?" (Gn 4.9). Se é para ser só para nós, então não serão - Deus vem e acaba com os projetos dos homens que queriam viver em comunhãopertinho dEle.
Acho que deveríamos ao menos refletir nisso. 

Quantos "cristos" dentro de ministérios estão morrendo ou adoecidos? Será que este ministério onde você está é mesmo de Jesus? Será que esta igreja onde você tem comunhão não é a 'sua' igreja? Ou age como se fosse sua? Será que não queremos preservar nosso próprio nome ou cargo nesse ministério? Se uma Igreja não vive para servir mas vive para preservar o próprio nome, Deus virá e destruirá, assim como Babel. O texto me garante esse raciocínio.
(continua)

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