sábado, 23 de fevereiro de 2013

Vida e morte nos lábiosEfésios 4:29 - (continuação)
"Só a (palavra) que seja boa para edificação" - Paulo compara o "torpe", que destrói, e a "edificação", que constrói.
Então, a sua boca tem poder para vida e para morte. E não é para os outros, mas para nós mesmos. Que a nossa boca só fale palavras para edificação. Palavras boas. E se não tiver palavras boas?
Então, não fale.
Só fale, se o que quiser dizer, for melhor que o silêncio. E se fosse assim, muitos sites, revistas, canais de tv, iriam á falência.
Meça suas palavras. Para uns é mais fácil, já para outros... Em ambos os casos, raciocine. Não seja escravo da sua língua e sim, senhor dela. Não apodreça a vida de ninguém, porque quem sofrerá, é você.

Pessoas que não conseguem ficar caladas, se escondem sob o manto da "sinceridade": "Ah, eu não minto, sou honesto. Se tiver que falar eu falo!". Se dizem sinceros mas ofendem, magoam. Minha esposa sempre disse que sinceridade demais é falta de educação. E ela tem razão.
Essa pessoa é o carregador do balde de água fria, vive jogando nos outros.
A sinceridade é uma virtude, e as pessoas querem manifestá-la. Só que acabam magoando, ofendendo, minando a possibilidade de vida. Alguns podem alegar que estão dizendo a verdade, mas no fundo, você quer ferir, roubar a alegria alheia. Isso já é doença.

Assim você despeja "saprós" na vida do outro. Coisas podres. Quantas pessoas existem apenas para estragar a nossa vida, e ainda se perguntam: "porque minha vida está uma porcaria?". Quando fala mal de alguém, você está denegrindo alguém a quem Deus ama.
Só quebre o silêncio se tiver algo que irá edificar.
Ser cristão é bom. Mas o cristianismo prejudica. O ego faz com que cuidemos de nós mesmos, higiene, etc. Mas o egoísmo prejudica.

Em Jesus, nós podemos anular a palavra torpe que disseram para nós. Mas não temos poder sobre a palavra que eu mesmo pronuncio. Aqui é a maior questão desse texto (leia Mateus 15:11, 17 e 18).

Eu minto, eu apodreço, eu amaldiçoo, eu roubo sua vida, se eu pronunciar palavras "torpes" (Mateus 15:19). Mas quem pronuncia palavras torpes ("saprós"=podre) não tem como anular. A palavra pronunciada, não mata ninguém, a não ser a mim mesmo. Você tem como anular essa palavra, eu não. Ela volta para mim, ela me contamina. Eu sou morto pelo veneno que lanço sobre você. Sai da minha boca, contamina a minha língua, e a minha língua dentro da minha boca, me mata. 

Pessoas assim, vivem momentos, esporádicos. Uma vida que não flui rios de água viva. Vive de emoção. O que fica é a tristeza, a amargura, a solidão, a infelicidade.
Falar bem, edificar, deve ser a nossa busca. Porque falar mal, é natural do ser humano.

Se alguém lhe disser coisas podres ("saprós"), não ligue. Assim como Jesus disse no vers.17, sai pelo intestino. Entendeu? 
Se der valor a essa palavra "torpe", ela te contamina.
Mesmo que não concorde, não há o que fazer.

O novo homem produzirá palavras que edificam. E, se não puder dizer coisas boas, ele se calará. Essa é a transformação.  

Jesus nos alertou: "Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo" (Mat 12:36). Daremos conta de tudo o que dissermos.
A salvação está relacionada com o que a boca confessa: "A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração" (Romanos 10:8). E o coração contaminado anula toda a obra do Espírito Santo na sua vida.

Quem ama respeita.
Muda.
Transforma-se.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito Santo diz ás igrejas.


Graça e Paz!

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