Na medida que nunca se falou tanto da Palavra de Deus, louvores, também nunca o povo foi tão estéril. Os sinais e maravilhas são escassos. Porque gritar e dançar desenfreadamente, falar língua estranha, 24 horas de louvor, "revelamentos", "profetadas", sacrifícios de tolo, definitivamente, não são sinais do Espírito Santo.
Não acredito em pessoas que caem no espírito mas não conseguem andar no Espírito.
Não acredito em pessoas que caem no espírito mas não conseguem andar no Espírito.
É aqui que também deixamos de ser “Templo” para sermos “Sinagoga”.
O Evangelho é simples.
Que possamos voltar ao aperto de mão e ao abraço, aos “ósculos santos”, ao doar-se, ao conviver, á imposição de mãos, para orarmos por quem necessita tendo certeza que o Deus de toda a Graça sempre visitará aos que o buscam em fé, em Espírito e verdade. Deus não busca a adoração, mas adoradores.
E isso só acontecerá, se cada um for apaixonado por Jesus, amar seu Evangelho a ponto de querer que seus melhores amigos e família, e quem mais você ame verdadeiramente, conheçam essa paz e esse amor nunca experimentamos.
Que experiência magnífica de Paulo, encontrando o Senhor no caminho de Damasco, seja também nossa experiência:
a) Caiu do cavalo (e você, já caiu?);
b) Ao se levantar reconhece a Cristo: “Quem és, Senhor?” (ao se levantar, reconheceu a Cristo como seu Senhor e único Salvador?);
c) A luz o cegou por 3 dias (“A verdadeira luz que ilumina todos os homens” – João 1:9), mas ao abrir seus olhos, houve transformação (houve transformação em sua vida?).
Essa é a oração que fiz (e faço) para minhas filhas, que elas tenham experiência transformadora com Cristo.
Acredito que, sem esse amor apaixonado, dificilmente opera a fé. E sem fé, não há curas, milagres, nem maravilhas de Deus.
Gosto da citação de Lutero:
“Viver hoje, como se Jesus tivesse sido crucificado ontem, ressuscitado hoje, e voltasse amanhã”.
Deixemos o marketing, a quantidade de membros, o cachê dos ídolos que louvam(?), propaganda enganosa, performance, luzes, vídeos, DVDs, carismas e dons que apenas nos separam.
Sejamos Templo do Espírito, geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo, e jamais ‘sinagoga’.
A paz do Senhor á todos!