sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Família, faça o que gostaria que te fizessem (pte.1) - Lucas 6:31

Família é convívio, criação, ensino, aprendizado, vida, personalidades diferentes, crises pessoais e existenciais, competições, dissimulações, inveja, ceder espaço, desvios do caminho natural, medos, excesso de amor e amor de menos. Tudo isso vemos na família.
O caráter individual forma o conjunto chamado família. O paradoxo, e que causa mais estranheza, é que a família é a solução dos problemas sociais, base formadora do caráter, moral, ética, respeito e amor ao próximo. Porém, é nessa mesma matriz, família, que o ser humano se desconfigura. Onde ele pode ser rejeitado, humilhado, expurgado, desprestigiado, marcando profundamente sua personalidade a ponto de optar em não se relacionar com mais ninguém, e ainda faz vítimas. 

A Bíblia fala da família sem romantismo ou mentiras, justamente para não seguirmos tais exemplos. Apesar de ser lugar de vida e esperança para o ser humano, quem não cuida dos seus, nega a fé, e é pior que um descrente (I Timóteo 5:8), pois continua a ser nosso primeiro ministério, primeiro plano de Deus para o homem, e o Pai espera que sejamos gente como gente deve que ser, e vivamos uma vida como a vida deve ser vivida. E nada melhor que a família, não o que querem transformá-la neste presente século. O indivíduo, com seu caráter, afeta todo o relacionamento familiar, que é coletivo.
Na família vivemos as alegrias e os dramas, pode ser a ferida, mas também a maior cura e o melhor bálsamo que já provamos. Acredite. 

As relações de casamento são puras, a começar pelo noivo, Jesus, que virá buscar a sua noiva, a igreja. Tal analogia é para que entendamos o princípio de lar, família, santidade, que Deus quer para nós.
Na exata proporção contrária, o profeta Oséias conheceu o casamento por ordem divina, vergonhosamente, ao dar recado aos judeus, quando casou com Gomer, prostituta, para que Deus mostrasse como Ele via Israel. 

Eva, induziu o homem, Adão. Mas, a pergunta fica: onde estava ele que não a impediu? Geraram Caim e Abel, ódio e inveja, no 1º homicídio. Noé, embriagado, a ponto de andar nu, foi vítima de seu filho. Assim como José e seus irmãos, inveja e ciúmes; os filhos de Eli (Hofni e Finéias), denunciados por Samuel, que ungiu Davi, também não foi feliz com seus filhos, e são o resultado da má educação dos pais: desrespeito. A mesma inveja entre os irmãos, Arão, Miriam e Moisés. Saul, pai. Jônatas, filho. Separados até a morte.

(leia a continuação)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Só há um caminho. Uma verdade. Uma vida. Deixe um comentário.