Os evangelhos mostram que Jesus andava entre as pessoas, em todos
os lugares e em praticamente todas as ocasiões, Jesus ensinava e pregava o reino de Deus, curando os doentes, tocando-os, expulsando demônios e espíritos de enfermidades, curando.
Praticamente, quando curava alguém de algum mal, também afirmava a Graça de Deus
como perdão sobre a pessoa. O livro dos Atos dos Apóstolos fala muito dessa realidade. Entre eles, o
Evangelho não era feito de textos, nem estudos, nem palestras ou discussões, nem de reflexões. Tais coisas vieram depois. Porque antes, creram que o Evangelho
era poder de Deus, poder que se
derramava para curar pela imposição das mãos, pela Palavra de autoridade no nome de Jesus Cristo, em fé,
e poder para vencer as forças deste mundo.
Passado o tempo dos apóstolos aqui na terra, a igreja, a noiva de Cristo, daquele poder, milagres, ousadia, intrepidez, amor, bondade e misericórdia
— foi se tornando um lugar de discussões, de pensamentos, de disputas, de quem
estava com a verdade, de ‘filosofações’ sobre quem é e o que é Deus, ressurreição, encarnação e a natureza de Jesus, céu e inferno, julgamentos, campo vasto para
criar heresias e distanciamento do próprio Deus.
E, na exata medida contrária, a igreja foi se afastando do caminho de
Jesus, esquecendo-se de Deus e assentando-se para falar de Deus ao invés de
levantar-se para viver com Deus, conforme ensinamentos de Cristo Jesus.
Colocando desse modo, que a igreja não se prostre sobre o caminho.
Ninguém chega ao Pai, senão em Cristo – caminho, verdade e vida.
Durante o exílio em Babilônia, a sinagoga substituiu o Templo de
Jerusalém para os judeus. Que a igreja de Cristo, a noiva do Senhor, não seja a reconstrução desse caminho.
A busca e referência deve ser sempre a igreja de Atos, que amava sem medo de clichês,
errando talvez, mas no caminho, pois enquanto andava, se ajeitava no trajeto, não
tinha ouro nem prata, mas tudo o que tinham, doavam – e doar-se, é o ato de dar de si mesmo,
não de coisas. Tinham fé no poder do alto, não inventavam, já que caíam na graça
do povo, pois o Espírito lhes fora dado e Deus era quem acrescentava aqueles que
deveriam ser salvos.
A igreja de hoje é odiada devido aos que, erroneamente, levam
o nome de Cristo. Infelizmente, é uma verdade.
Em Atos, eles creram que agir como Jesus
agiu, era sua única missão, pois o próprio Jesus dissera que Ele os enviaria
assim como o Pai o enviou. Se somarmos a isso, que Jesus nos disse que faríamos
obras maiores, não é possível pensar que estamos no lugar certo, fazendo o que
é certo e na direção correta.
(leia a continuação)
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