domingo, 7 de agosto de 2016

Ame - I Coríntios 13

As palavras do apóstolo Paulo são as mais extraordinárias, da literatura mundial, que falam sobre a compreensão do amor.
Amor não é falar muito. Muito mais que falar, em nossa língua, ou nas línguas dos anjos, em mistérios e profecias, o amor é ação.
Amor não é show, espetáculo, mover montanhas. Amor é doação - dar aos pobres e necessitados. Amor, exige comprometimento, auto-doação, entregar seu corpo para ser queimado. Ou morrer na cruz.
Amor é ação, doação e auto-doação.
Mas também é possível agir em favor do outro, sem amor. Sendo assim, amor é mais que ação, mais que doação e muto mais que auto-doação.

Outro lado desse amor é, quem ajuda, parte e reparte, e se dedica inteiramente ao outro, pensando em si mesmo, não age, não doa e nem se entrega ao outro - apenas a si mesmo. Até faz pelo outro, mas na verdade, investe em si mesmo.
Pensando em si mesmo, usa o outro como pretexto para suas expectativas de retorno dos benefícios. Doa, mas espera reconhecimento. Reparte esperando retribuição, festa, louvor. A tal 'vanglória' (ou a glória vã).

Mais ou menos assim: "Lembra aquele favor que lhe fiz?" ou "Lembra que eu te dei quando precisou?" ou "É assim que me paga por tudo o que eu fiz por você?" ou "Dediquei a minha vida a este ministério e é isso que recebo?". Enfim.
Algumas perguntas relatam um pseudo-amor, e é quando a ação, a doação, e a auto-doação, ficaram reféns do amor exclusivo a si mesmo. Então, é falso amor.

Para sair dessa vala comum, desse embaraço, é necessário dar um passo a mais, ir além da ação, doação e auto-doação, e acrescentar a expressão de santo Agostinho: 'amar é não pensar em si mesmo'.

Amor é abnegação.
Quem não se esquece de si mesmo, não é capaz de amar.
Quem não morre, não ama.



Graça e paz!

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