segunda-feira, 11 de março de 2019

Adoração (pte.1) - Jo 4.6-30

Tenho sido confrontado por Deus. O que vejo não consigo me misturar, e o motivo pelo qual acredito que deveríamos nos reunir, como Igreja, não vejo. Qual o motivo de nos reunirmos? Adoração.
O homem adora, naturalmente, a diferença é "o que" adoramos. Porque nascemos? Para adorar - o que muda é "quem" você adora. O culto é para adorar, momento coletivo para render glória e adoração a Deus. Normalmente vejo que as pessoas veem o louvor, os cânticos, como um momento de preparação para a Palavra, sendo que a Palavra deve preparar nosso coração para adorar, revelar quem é a pessoa de Cristo, para que adoremos. Isso, se o motivo de estarmos na Igreja é adorar ao Senhor. Se eu tivesse só 30 minutos de vida, eu iria adorar a Deus! Esse é o motivo pelo qual eu nasci. 

Em Jo 4, falando para um não judeu (a mulher samaritana), uma das mais profundas palavras. Onde é o correto adorar? E aqui muda toda a concepção sobre adoração - Jesus responde que não importa mais o lugar, o "onde", mas importa "a quem adorar" (o verdadeiro Deus, revelado na Palavra) e "como adorar" (em espírito e em verdade). Deus busca seus verdadeiros adoradores.
Quantas pessoas adoram um deus que não está na Bíblia? Adoramos o que sabemos, e se a verdade não é revelada, podemos adorar quem não é para ser adorado. 

Prosconeo (grego) é a expressão para "prostrado", ou seja, ajoelhado com o rosto no chão - adorar. Adorar é se prostrar diante de Cristo, em reconhecimento à verdade, ao caminho e à vida, racionalmente, reconhecendo que Ele é santo e digno, e eu não sou.
Assim, racionalmente, nos prostramos. 

Não permita que a adoração seja uma rotina (Mt 15.8). A verdadeira adoração é com o coração, onde lábios e olhos refletem o que está no coração, nas emoções, há um quebrantamento. Que o ser completo (corpo, alma, espírito e mente) adore ao Senhor (Ap 4.10).

(leia a continuação)

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