domingo, 5 de janeiro de 2020

Esperança (pte.1) - I Pe 1



Encorajar aos que creem que, se não enfrentaram situações adversas, ainda as enfrentarão. Porque é ilusão entender o Evangelho de Jesus como um talismã protetor contra o mal-olhado, feitiços e mau agouro. O inimigo da nossa alma anda ao derredor, e isso quer dizer que provações (passaremos) e perseguições (confiar nos livramentos de Deus) estão diante de nós (https://marcioneves67.blogspot.com/2013/05/colheita-provacao-ou-tentacao-amados.html). Provações e perseguições, tanto nos tempos em que Pedro (chamado de Simão e Cefas) escreveu esta carta, 60 anos após a morte de Jesus (séc.I), nos tempos do Imperador Nero, quanto hoje em dia, nos acometem. 

Havia 3 tipos de perseguição socioeconômica aos convertidos: dos judeus, dos romanos, da própria família. Diferente da fama contada, o Império Romano não perseguia e matava pelo fato de serem cristãos, mas por serem vistos como uma seita judaica, e mal compreendida, eram hostilizados, torturados e mortos. É necessário transcender para poder entender: Imagine no Império Romano o significado de um senhor respeitar, tratar bem, frequentar os mesmos lugares, comer a mesma comida, sentar-se à mesa com seu escravo? Não existia essa possibilidade. O paradoxo na cultura romana, entre o poder e conquistas era amar ao próximo, perdoar - impossível. Negar adoração ao Imperador Romano era morte. Como soava ao Império Romano que Jesus era o rei dos reis e voltaria para reinar eternamente? O cristianismo só seria legal (âmbito da lei) se concordassem com as leis do Império Romano, algo que os judeus faziam questão de desmentir.
Como os cristãos não adoravam ao Imperador, nem se alinhavam ao exército romano (algo normal para os padrões masculinos romanos), e como sempre eram acusados (judeus, romanos ou a própria família) de estar envolvidos em perturbações civis, eram perseguidos.

(leia a continuação)

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