domingo, 19 de julho de 2020

Cura, para quem não tem (pte.1) - Lc 18.42

Ninguém tem dúvida que habitamos num mundo caído, longe da presença de Deus mas debaixo da maldição do pecado - onde muitos nem consideram o pecado tão ruim assim. Assim, sofremos muitos ataques espirituais, de diferentes tipos, e as doenças e problemas emocionais são visíveis, resultado desses ataques.
Há base, sustentação para termos fé nesse momento. 

a) A cura não é por merecimento
Por não estar baseada na lei, a cura é Graça - logo, não há merecimento. Não tem a ver com 'quem' você é ou o que já fez, mas tem tudo a ver com o quem Deus é. A fidelidade não é nossa, é de Deus (apesar de nós). Também não depende do quanto ama a Deus ou o que faz em nome desse amor - o querer e o realizar ainda vem do Senhor. Se conseguirmos compreender isso, a cura virá.

b) Lei - doença e pobreza
Há o exemplo dos Gálatas (Gl 3.21)que voltaram para a lei e experimentaram todo tipo de dificuldades. A lei é justa, santa, mas não nos foi dada para nos tornarmos "justos" - lembre, não há um justo sequer (Rm 3.10) - e a pergunta de Paulo, perpetua: Porque agora, que conheceis a Deus, quer voltar aos rudimentos mendicantes, doentes e fracos que te fazem escravo (Gl 4.9)?
Voltar a praticar a lei é precisar ouvir que não pode matar. Mas não pode? Não, não pode. Quer dizer que se a lei não disser, você mataria? É a lei que te impede, não porque não podemos matar?
Não quer dizer que alguém pobre ou enfermo esteja sob a tutela da lei. Cuidado ao julgar outros, poderá estar tomando o lugar da lei. A Graça não julga nem condena
(leia a continuação)

Cura, para quem não a tem (pte.2) - Lc 18.42

Ao encontrar alguém "doente" jamais pergunte: "Quem pecou?". Essa é a pergunta da velha aliança - algo que ainda hoje alguns líderes insistem em dizer, até que sua própria vida esteja em risco. Se cremos que vivemos debaixo da Graça, na nova aliança, a pergunta sempre será: "Quem intentará acusação contra nós?". A princípio, pode soar arrogância da nossa parte, mas não passa de fé, crer que estamos mesmo debaixo da Graça que recaiu sobre nós, assim como o sangue do cordeiro, que nos faz filhos novamente de Deus, através de Cristo Jesus.
Esta deve ser a nossa postura diante de qualquer problema. Deus estará sempre suprindo nossa necessidade, talvez não sabemos é receber, aceitar essa Graça, porque fomos criados na base da troca, da barganha, da oferta a alguma entidade pelo favor que não merecemos, mas "pagando", então somos merecedores.
Essa e outras crenças errôneas nos afastam da bênção de Deus, pois pensamos que nosso pecado impede o Senhor de agir, e até o erro de nossos pais nos impede (a tal maldição hereditária). Saiba: Não é necessário ser super-santo para ter acesso à Graça e os milagres do Senhor. 

Deus poderia ver nosso pecado, porque existiram, mas prefere olhar para o que podemos ser, para nossa fé. 

Ao viver pelo merecimento da lei não veremos o valor das pessoas. Óbvio que o pecado desagrada a Deus, mas fazer justiça própria é a mãe de todos os pecados.
A doença existe, mas não pense que é porque fez isso ou aquilo de errado - não há nada que possa fazer que afaste o amor de Deus por nós - e sim, porque somos frágeis, desviamos do caminho, da verdade e da vida, fora os ataques do inimigo da nossa alma (jamais ignora a força dos ataques inimigos). Dessa forma, o Senhor quer fazer a sua obra quando o homem desiste de merecer.


NEle, que se entregou para nos salvar!

sábado, 18 de julho de 2020

Aguarde, boas coisas virão! (pte.1) - Fp 4.6,7


Como acordou hoje? Havia alguma expectativa de receber sua benção? Ou seu coração estava cheio de medo e angústia, temendo o pior?
Não dá para ter uma vida abundante, no aguardo da benção, se nossa expectativa (e não ansiedade) não é esperançosa, confiante, aguardando em paz, certo que seremos alcançados. E hoje, vejo 2 (dois) obstáculos que impedem a fé do cristão, e por conseguinte, uma expectativa confiante e positiva do futuro.
Um dos obstáculos é a "maldição hereditária", o outro é "semeadura e colheita". 

A "maldição hereditária" pode ser apenas para os que estão fora de Cristo, porque aos que estão debaixo das bençãos do nosso pastor e sumo-sacerdote, fazem parte do corpo de Cristo, não há maldição. Se somos nova criatura, tudo se fez novo, as coisas antigas já passaram (II Cor 5.17), a possibilidade que invade nossa mente, de que realmente pode acontecer algo ruim, ser alvo de maldições, a expectativa de futuro que poderia ser excelente e aguardar o melhor da vida, jamais acontecerá.
Lembremo-nos que Jesus pagou o preço na Cruz do Calvário de todos os nossos pecados, dos pecados de nossos pais, e dos pais de nossos pais - e na exata proporção contrária, ao acreditar que somos vítimas de maldições hereditárias, não conseguiremos ter uma vida mais que abundante. É necessário crer, ter fé em Cristo. Vivemos sim, sob a nova aliança, debaixo da declaração de Deus, de que Ele não se lembra de nossos pecados. 

Digo sempre que, a lei da semeadura e colheita é universal e espiritual, você nem precisa acreditar nela, ela existe, ponto final. Porém, o princípio da semeadura e colheita deve ser compreendido, uma vez que destruirá nossa expectativa de que coisas boas virão. A colheita é o fruto maduro, em maior quantidade, de uma boa semeadura - agora, o que tem semeado na vida das pessoas?
(leia a continuação)

Aguarde, boas coisas virão! (pte.2) - Fp 4.6,7

Davi semeou adultério, matou o marido da mulher com quem se deitou, sua família fora destruída, houve ódio entre os irmãos e estupro de sua filha pelo próprio irmão, além da morte de seu filho. Incrível é que a lei da semeadura é do Antigo Testamento, quando um pecado semeado, seria colhido muitas vezes mais - e apesar de ser válido até os nossos dias, no Novo Testamento, nunca é usado para o comportamento moral. E porquê? Aos que estão em Cristo Jesus, e tão somente por esse motivo, semeiam boas coisas - logo, também colherão coisas boas. 

Nunca pensou porque não aguardamos mais a colheita de nossos pecados, nem de nossos antepassados? 
Simples: colheremos o que o Senhor semeou na Cruz - Ele tomou todas as nossas semeaduras na Cruz, se fez maldição por nós, para que desfrutássemos as colheitas que eram dEle!
Vamos compreender que a lei é a maldição hereditária para que os filhos colhessem aquilo que jamais tinham plantado - coisas ruins. Não plantavam mas colhiam? Sim, pois este foi o tempo da lei. Hoje vivemos o tempo da Graça e continuamos a colher o que não semeamos, porém é na bênção... não há mais maldição. 

Comece a ver diferente a "colheita" de "consequências". A lei da semeadura deixa claro isso quando, ao fumar, por exemplo, posso desenvolver um câncer e morrer - isso não é colheita, é consequência.
E assim, compreendemos a loucura do Evangelho: podemos sim esperar bênçãos no futuro porque colhemos o que Jesus plantou. 
Espero, sinceramente, que a partir de agora, você acorde amanhã com uma expectativa positiva e confiante de que coisas incríveis, maravilhosas, únicas, estão por vir, apesar de você.
Confie! Tenha fé!


NEle, que nos libertou deste mundo para vivermos a lei do Espírito e da vida.