quarta-feira, 10 de março de 2021

Indignamente (pte.1) - I Cor 11.20-32

Comemoramos a ceia do Senhor por ser um mandamento, pois antes de morrer, Jesus disse que assim como aquele pão, seu corpo será partido, por nós e em nosso favor, assim como seu sangue, seria derramado por nós e para nós. No texto, Paulo fala com a Igreja de Corinto. Mas no contexto, foi a Igreja primitiva, após o Pentecostes onde o Espírito Santo desceu sobre toda a carne, e as línguas foram uma só, no falar e principalmente no ouvir, nas festas ditas "Ágape", onde o amor, a fraternidade e a unidade dos cristãos deveria ser celebrada. Assim, os cristãos mais ricos compartilhavam com os mais pobres. Porém, na prática, havia um contraste social, pois nas festas da Igreja de Corinto, havia verdadeiros banquetes, o que favorecia a glutonaria (enquanto uns passavam fome) e as bebedices de certos grupos de pessoas, enquanto outros membros que não tinham como contribuir eram excluídos, e ao invés de um momento de comunhão, eles tinham polêmicas, confusões e discussões (v.22). Os mais pobres eram envergonhados. Enquanto uns comiam e bebiam demais, outros nem oportunidade de comer ou beber algo tinham, o que contraria a Igreja que o Senhor preparou para existir (At 2.41-47).

Como podemos não receber as bênçãos de Cristo e ainda sermos condenados justamente por isso? Quando comemos o pão e bebemos o sangue de Cristo indignamente.

A Bíblia fala da condição humana, não do outro, mas da minha condição. Antes eu lia a Bíblia para entendê-la, hoje, é ela quem me lê, e revela quem sou.

Comer e beber indignamente é estar em pecado.

(leia a continuação)

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