domingo, 11 de março de 2012

A igreja


Acredito na igreja de Atos 2:46,47.


I Tessalonicenses 5:18,19 - “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não extinguais o Espírito Santo"

Mais ou menos assim: Não atrapalhem a ação do Espírito Santo.
Tais recomendações não são para pessoas fora da igreja. Mas para a igreja, o corpo de Cristo, com a presença do Cristo.
São marcas da reunião da Igreja.
Onde dois ou mais estiverem reunidos em nome de Jesus, Ele lá estará. Quando o Cristo se manifesta entre nós, há cura. Há libertação. Há compaixão. Há luz.

Não é reunir-se em qualquer lugar, de qualquer jeito.
A marca da reunião da igreja, que vive em comunhão, agindo em comunidade, é a alegria, que somente pela manifestação da presença do Cristo, é que nos faz vencer sobre qualquer sofrimento, e nos mantém em missão.

Como agente de mudança, cristãos, como se converte as pessoas?
O grande desafio é sermos "diferentes". Engraçado é que hoje em dia, o ser diferente, é andar em justiça, praticar a justiça. Não sejamos aliados da prostituição, do desrespeito á criança ou ao idoso. Não sejamos aliados dos que andam em alta velocidade ou cruzam no farol vermelho. Vamos andar na contramão de tudo isso.
Existe um padrão. E este "padrão", Deus nos deu.

Evangelize. Se necessário, fale.

Precisamos criar uma comunidade. Se nos encontrássemos mais, poderíamos formar uma comunidade que pensa junto. Pensa o mesmo. Tem o mesmo alvo.

Mas sinto dizer que, nós cristãos, não temos uma consciência comunitária.

Pense: temos 2 (dois) momentos em comunidade:
1) encontro dominical - ou a grande celebração;
2) culto nos lares - ou os pequenos grupos

A igreja é reduzida a esses encontros.

Ouço muitos dizerem que poderiam fazer isso ou aquilo, para alcançar os drogados, os idosos, as crianças, etc. Mas jogamos fora a arma da transformação, quando caímos na armadilha do inimigo: "Cada um por si e Deus por todos".

O ápice do inimigo é querer Deus só pra mim.

Perdemos o senso de igreja. Deixamos de ser agentes de mudança.
O cristão acaba adorando só. Ele e sua família.

Diga: quando você olha sua comunidade, você gosta do que vê? Ou fecha o vidro do carro e sai rápido (porque aquele lugar é perigoso, não é...)?

Se sentar um travesti ao seu lado, no banco da igreja, qual é a sua reação?

Quando estive, por um tempo, no Desafio Jovem, ministrando, orando, louvando, adorando, fomos muito bem recebidos. Eu e minha famílila. A carência era tamanha... Alguns se apegaram a nós. E nós, a eles. Levei CDs. Levava cifras porque tinha o Henrique que tocava violão. Sabe o que aconteceu quando o tempo deles acabava lá? Alguns voltavam aos seus lares, quando a família permitia. Outros tinham que "se virar".
Não havia suporte após o tratamento e, por conseguinte, afastamento deles das ruas e antigas amizades.
Muitos voltavam a usar drogas.
E ainda ouvíamos: "eles não querem se curar!". Que coisa dura de se ouvir.

Meu Deus.
Na igreja de Atos 2:42-44, eles "perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum".

Então o Senhor não pode acrescentar, todos os dias, à igreja, aqueles que haviam de se salvar. Não é?

As pessoas aprendiam com os apóstolos. Eles eram exemplo.
Tanto na comunhão (comunidade - quem é o seu próximo?), na comida (alimento físico) e nas orações (alimento espiritual).
As pessoas viam sinais e maravilhas. Criam. Unidas.
Isso é comunidade.
Isso é igreja.

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