sábado, 29 de setembro de 2018

Onde há mais verdade? (pte.2) - Rm 2.17-29

Seguindo:
- v.28,29: "Não é judeu (CRENTE) quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão (BATIZADO) o que é, meramente exterior ou físico. Não! Judeu (CRENTE) é quem o é interiormente, e circuncisão (BATISMO) é o transformado no coração, pelo Espírito, não pela lei escrita. Para estes, o louvor não provém dos homens, mas de Deus" 

Deus quer nos levar de Adão para Cristo. A ilusão dos religiosos, às marionetes que não se acham manipulados, se enganam. Paulo, em Rm 2, fala aos religiosos, e também fala conosco, hoje.
Filho de Deus é aquele que demonstra o que é interiormente, que retém o Espírito Santo, e esses, só Deus sabe quem são (joio e trigo).
Esse texto, de alguma forma, nos alivia. Conhece "crente" que, pelo péssimo testemunho, não deverá estar no céu? O problema são as pessoas procederem como religiosos - ignorantes a respeito do Evangelho de Jesus. E deve conhecer pessoas que não conhecem nem cantam louvores, são ignorantes a respeito do Evangelho, não estão na Igreja aos domingos, talvez nem orem ou dizimam, mas provavelmente estarão no céu. Aliás, somos alertados que "maldito é quem tenta justificar-se pela lei" (Mt 23.23) - dízimo, por exemplo, é obra da lei, não da Graça. 

Corações honestos se colocam á favor de Deus. Gandhi admirou-se, pois viu que a ação dos cristãos de sua época, em nada se pareciam com seu mestre Jesus. Assim como Paulo, também digo agora: "É, eu sei o que vocês estão falando".
Nietsche, filósofo e ateu ("Deus está morto"), indagou se a fé ainda nos transforma em "bons homens". Apesar de passar seus últimos anos em manicômios, disse: "Se mais remidos se parecessem os 'remidos', seria mais fácil crer no redentor". 
O teólogo Kierkegaard também questionou quem é, quem não é, e quem nunca será, diante de Deus.
Os profetas nunca foram aceitos pelos doutores da lei, reis ou sacerdotes.
É como se um estivesse diante de Deus, mas ora e age como se estivesse diante de um ídolo. O outro, está diante de um ídolo, mas adora como se estivesse diante de Deus. 

O fariseu agradecia a Deus por quem era, jejuava, dizimava, frequentava a sinagoga, tudo o que a lei mandava. Mas o outro, publicano, era corrupto, não frequentava sinagoga, e ao olhar para si mesmo não teve coragem de olhar para Deus, pois viu que em nada o agradava.
Onde há mais verdade? 

Que como Cristo, sejamos imagem e semelhança de Deus, mas não queiramos ser Deus, e assim possamos nos esvaziar, sermos servos, e obedecer, até a morte.

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