sábado, 19 de outubro de 2019

Apesar dos problemas não perca a fé (pte.1) - Hb 4.14-16


As aflições da alma colocam contra a parede a nossa fé, nossa caminhada com Deus.
Que necessidade é essa? Porque precisamos nos apegar ao trono da Graça?
O livro de Hebreus foi escrito aos judeus convertidos, comparando a jornada no deserto, do Egito à terra prometida, onde ficam no deserto mais de 40 anos e todos morrem, conosco, nos dias atuais. É possível que saiamos do Egito e não cheguemos à terra prometida, ao melhor de Deus para esta vida, e que ao atravessarmos o deserto, nesta travessia, não desfrutemos do descanso, da benção e da bondade de Deus para nós? Sim. 

Para que isso não aconteça, precisamos estar atentos ao o que ouvimos ( a fé vem pelo ouvir) para que não desviemos no caminho (Hb 2.1). Esta é uma advertência à tentação (Hb 2.18) - o motivo pelo qual desviaram (e desviamos ainda hoje) de Deus. A tentação é o momento que nos aparenta ser melhor fazer o que é contrário à vontade de Deus. Porque fazer a vontade de Deus contraria a expectativa e o desejo pessoal, exige um sacrifício nosso. Ao estarmos neste estado de "tentação", colocamos sub judice, a vontade de Deus, pois ela não parece ser a melhor opção, segundo o nosso olhar.
Pois assim como aconteceu ao povo de Israel no deserto, neste vale de lágrimas, costumamos nos afastar em nosso coração dos caminhos de Deus, nos tornando incrédulos - eis que vem a ira de Deus contra o seu povo - exatamente como a geração que saiu do Egito (Hb 3.10). E se nosso coração se afasta dos caminhos de Deus, perverso e incrédulo será. Exortemo-nos, uns aos outros, e que ninguém se perca no engano do pecado: quem se rebelou, ouviu, desobedeceu, pecou e morreu no deserto (Hb 3.16). 

As Boas Novas foi pregada á Israel e chegou a nós. Sei que não entraram no descanso do Senhor, mas e quanto a nós? Que não caiamos na esparrela da desobediência para perdermos a Salvação (Hb 4.11). Porque há uma diferença brutal: Temos hoje a Cristo, o Filho do Deus vivo, e pela fé nEle, somos salvos, nada temos que sacrificar, pois Cristo foi o único e suficiente sacrifício eterno, passando por todo tipo de tentação, sem pecar. Então, começo a compreender: Tenho que me achegar ao único que é digno de se assentar no trono, responsável pelo único e santo sacrifício por nós, pois só assim receberemos Graça e misericórdia, para nos ajudar neste momento de necessidade.

(leia a continuação)

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