sábado, 16 de novembro de 2019

Ser como criança, não infantil (pte.3) - Mt 18.1-5

Ao falar que devemos ser como criança, Jesus alerta para não ser infantil (I Cor 14.20). As características de criança devem ser mantidas: Crianças não sabem o que é gratidão (não tem medida do que é feito em favor delas). O que é o sacrifício feito pelos pais (a ponto de dizermos: "Diz obrigado pra mamãe", pois eles não sabem), assim como não sabem o tempo ("Quanto tempo falta para o Natal?"), a distância (na estrada, perguntam a cada 5 minutos: "Já chegou?"). Por valores (não importa a conta bancária ou se interessam pela troca de favores) ou pela importância (um porteiro, um traficante ou empresário tem o mesmo valor para uma criança). Não passa pela cabeça de uma criança alguém ser melhor que o outro. Enfim, Jesus coloca um padrão para nossa espiritualidade: a criança. 

O que me marca neste texto é que uma criança jamais perguntaria "Quem é o mais importante nos céus?", como os discípulos fizeram.
Jesus, mais que ser aquela criança prometida no Éden, deu exemplo: se fez criança para que todos o sejam também, aos nascidos de mulher, renasçam através do Espírito Santo, cresçam em graça e sabedoria. E afirmou: "Eu dei o exemplo, agora sejam assim".
Jesus mostrou que o Pai é nosso, mostrou quem era e como era o Pai: tudo para nós e tudo em nós, se formos como criança.
O Pai enviou Seu Filho, para nos reconduzir ao Pai, nascermos de novo, e pelo Espírito Santo, sermos filhos herdeiros, co-irmãos com Cristo - legítimas crianças! 

Quando eu crescer quero ser como criança...



Graça e paz, naquEle que nos ensinou como viver e como morrer!

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