Ídolos nada são - I João 5:21
"Filhinhos guardai-vos dos ídolos"

Quando pensamos em "ídolo", estamos falando de algo sublime, melhor, mais alto, alguém que não somos mas gostaríamos de ser. Exerce fascínio, desperta paixões. Também assume diversas formas (gesso, madeira, pedra, ouro, etc). 
Mas quero falar de pessoas.
Há 4 pessoas que eram vistos como "ídolos":
- Bruno (ex-goleiro do Flamengo);
- Oscar Pistorius (atleta paraolímpico);
- Lance Armstrong (ciclista); 
- Chorão (cantor, compositor).

Todos vistos como inatingíveis, focados, do "bem", corretos, éticos, heróis de nossa época. Enfim, um alvo a ser seguido.
Porém, em cada um, e em todos, há o reconhecimento humano, de valor, mas carregam sobre si, o peso da morte. O peso de Caim: "Sou eu guardador de meu irmão?" (Gênesis 4:9). Nesses casos, eles não são.

Todos com reconhecimento. Muito dinheiro e fama. Ídolos. Superaram suas adversidades, cada um ao seu modo. Se fosse na igreja, diriam que são "abençoados".

Bruno, planejou e executou a mulher que deu á luz ao seu filho, não sem antes, dá-la de comida aos cães.
Oscar Pistorius, acusado de atirar em sua noiva, por ciúmes.
Chorão, apesar de ser tratado como vítima, cometeu suicídio. Overdose.
Lance Armstrong entra nessa lista porque também cometeu suicídio, só que espiritual. Enganou, corrompeu, matou a si mesmo, matou uma geração de jovens que hoje pensam: "Tudo vale a pena. Os fins justificam os meios".

O homem, numa ilha deserta, criaria ídolos. Para depositar suas angústias, alegrias, esperanças, desejos. Deus teve um trabalho enorme em tirar o povo hebreu das mãos do Egito, da escravidão, guiando-os pelo deserto, mas bastou Moisés virar as costas para oferecerem a um bezerro de ouro, a honra que era de Deus. E o adoraram.
Eis o homem...

A religião cresceu. Animais e homens foram elevados a deuses, e hoje já não são só fixos, calados, cegos ou despojados de pés e mãos. Ao contrário, enxergam muito bem, e quando abrem a boca, sai centenas de decibéis.
"Eidolon" (είδωλο) ou "Ídolu" (latim) = imagem, venerados, admirados, com atribuições divinas.

Pouca gente entende isso: O "ídolo" desvia a glória, o culto, que deveria ser para Deus, voltando para si mesmo. É uma forma de "humanizar" a divindade e inferiorizar a Deus. Mantém as pessoas cegas, ignorantes, deixando essas pessoas reféns dos homens, inconscientemente.

Nas igrejas hoje, vejo "crentes" adorando suas denominações (até acima de Deus), seus líderes, teologias estranhas, e até a Bíblia como amuleto, se escondendo atrás de versículos isolados para se protegerem.
O Deus da Bíblia, é muito maior que a Bíblia em si.

O "ídolo" mexe com a parte comercial ($), manipula as pessoas, visa apenas a autopromoção, e não traz nenhum resultado positivo a ninguém. E nem a si mesmos, dado os exemplos das pessoas acima.

Ídolo não tem fé, nem vida. Eis o segredo: "Nada sabem os que carregam o lenho das suas imagens de escultura" (Isaías 45:20).

Há um legado, deixado pelos 4 citados:
Rebeldia. Eu não sou responsável pelo meu irmão. Egoísmo. Falta de amor. Não sabem que existe um criador, onipresente, onisciente e onipotente.
"Somos ídolos, lembra? Nada vai nos acontecer".
E os jovens, que herdarão a terra, absorvem: "Tenho que ser como eles. Fazer tudo o que quiser, sem se importar com nada. Quando eu morrer, todos se lembrarão de mim!". Parece que a aproximação do fim dos tempos, acelera esse processo.

E Jesus, quando esteve entre nós, disse exatamente o contrário.

Os heróis, deveriam ser aquele pai ou mãe, que trabalham e honram sua casa, alimentando, vestindo, pagando as contas, para que seus filhos tenham dignidade. Palavra em desuso hoje em dia.
Muitos, enquanto o filho anda de Nike, andam de chinelo de dedo.

Não é á toa que tantos morram jovens: "Honra o teu pai e tua mãe para que sejam longos os seus dias na terra" (Êxodo 20:12)
Se eles morrem cedo...

Não nos conformemos com esse mundo.


NEle, que se fez carne, se humilhou, foi cuspido e xingado, crucificado, e ainda assim, sempre será, eternamente, nosso Senhor!


Graça e Paz!