sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Pai Nosso (pte.3) - Mt 6.9-13

"Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores"
Jesus se refere ao Jubileu - Lv 25, em como tratar nossos devedores, onde tinha que haver perdão da dívida, o bem vendido, no ano do Jubileu, recebia perdão, e se houvesse o pedido, deveria ser restituído. Houve perdão.
Quem pede emprestado é escravo do que emprestou. É a diferença entre desculpas e perdão. O perdão é necessário quando não há desculpas pelo que fez. Perdão é contrário à vingança, não de justiça.
Aprendi que Deus, ao criar todas as coisas, disse: "Haja luz!" (Gn 1.3). E houve. Assim, penso eu que disse também: "Haja Cruz!", porque Deus é onisciente. E penso também que Deus disse: "Haja perdão" - porque o universo criado precisou de perdão para continuar existindo.

"Não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal"
Adão ao cair na conversa da serpente, virou outra serpente. O veneno chamado pecado nos faz ceder ao mal e nos tornamos maus. Jesus nos ensina a orar clamando para que o mal seja erradicado, que nos livre da aliança feita com o maligno, arranca com raiz e tudo, Senhor. E ao arrancar das entranhas a nossa maldade, passo a olhar o próximo como irmão. Não olharemos mais para o outro como alguém que me deve, que é menor que eu e me vejo também melhor do que realmente sou. E ao compreendermos isso o pão é nosso: não há acúmulos, nem privações, as necessidades são supridas (At 2.45) e as abundâncias racionalizadas. Eis o espírito da oração do Pai nosso.

Minha oração é que reconheçamos o PAI como único, crido e adorado Deus. Que o PAI venha reinar aqui na terra, retirando o mal que habita em nós e libertando-nos do maligno, transformando-nos em imagem e semelhança do Filho, para fazermos o bem. Assim, perdoaremos aos que nos devem, não dominando os que nada tem como escravos.. E por fim, que não tratemos como 'nosso' tudo o que é Teu, PAI. Que assim seja.



Graça e paz!

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