sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Cartas vivas (pte.1) - II Cor 3.2,3

A capacidade de influenciar outros, moral ou espiritualmente, Jesus nos mostra tanto como para sermos sal e luz (Mt 5.13-16) como ser fermento (Mt 13.33), o que demonstro aqui como também o que entendo ser como uma "carta viva". Um papel ao qual alguma carta é escrito, é inanimado. E porque o Evangelho diz "cartas vivas"? Porque empregamos a nossa identidade, caráter, sentimentos, relevância, nossa subordinação ao reino de Deus, e ao Príncipe da Paz, Jesus Cristo. As pessoas nos dias atuais podem ler nossas vidas e perceber a fidelidade a Cristo, e não mais em papiros. E é exatamente aqui que as diferenças entre quem é, quem não é e quem nunca será, ficam latentes.

Para ser "cartas", ainda mais de Cristo neste mundo tenebroso devemos ser testemunhas da Graça do Senhor, já que agora, vivemos nova vida através do arrependimento (Mt 12.41), através de um novo coração produzido pela fé (At 15.9) e nova vida produzida pelo batismo (Rm 6.3) - onde fica claro que não vivo mais eu, mas é Cristo que vive em mim.

E não se preocupe em dar bom testemunho, porque essa nova vida, vivida em Espírito e em verdade, testifica no coração de quem está ao lado, influenciando não por você, mas pelo Espírito Santo que habita em nós. Que o nosso vocabulário, roupas, atitudes, onde frequentamos, transmitam não só quem somos, mas quem representamos - porque há a assinatura do autor. Somos cristãos por causa de Cristo (At 11.26).

(leia a continuidade)

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