sexta-feira, 8 de maio de 2015

Simplicidade ou prosperidade? - I Timóteo 6:6-19

O rei Midas ganhou de presente o dom que, onde tocasse, viraria ouro. Baco, em gratidão a um favor, o atendeu. Feliz e distraído com a possibilidade do poder e riqueza, imaginou que transformaria tudo em ouro. Porém, a comida e o vinho viravam ouro. Entrou em desespero quando beijou sua filha e ela também virou ouro. Deve ter aprendido algumas coisas, entre elas, que a vida não tem preço, mas valor, e nada tem a ver com ouro.
Midas queria ouro, símbolo de riqueza e prosperidade. Encontrou tristeza e infelicidade.
Já parou para pensar nisso? Qual é o seu sonho? 

Quando o sonho de ambição (prosperidade) encontra a possibilidade no poder do milagre, então, nascem os "Midas" contemporâneos. A teologia da prosperidade - que de "teologia" não tem nada (porque não é teologia), nem "prosperidade" (pois o próprio Cristo diz que não tinha lugar onde recostar sua cabeça) - é o desejo de Midas citado acima. Todos, sem exceção, que dela se servem ou vivam por ela (teologia da prosperidade), experimentarão a maldição de Midas: conseguirão o ouro, mas perderão suas almas.
Quando o coração do homem está em Midas, tudo o que ele ama, será ouro (preço), mas sem vida (valor).
Midas é o símbolo da teologia da prosperidade. Todo aquele que ama o dinheiro (ouro) já se tornou filho da maldição de Midas. Troca facilmente a vida (valor) pelo ouro (preço), e quando quiser se alimentar e amar o próximo, não conseguirá, porque tudo será interesse, ouro, posses.
Pessoas não tem preço, tem valor.
Ao que Paulo disse: "Mas é grande ganho a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é, que nada podemos levar dele. Tendo porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupisciências (tentações da carne) loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e nessa cobiça, alguns se desviaram  da fé, e se transpassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a fé, o amor, a paciência, a mansidão" (I Timóteo 6:6-11). 

E essa é a palavra de Deus para os que ainda querem a teologia(?) da prosperidade, embora seja "tentação" para prosperidade, embora seja tentação para prosperidade, se tornando discípulos de Midas. 

Quem ama o dinheiro, Deus deixa claro que a armadilha os fará cair em tentação e ruína, com muitas dores. Porque o amor ao dinheiro é a raiz dos males. 

Quem tem uma vida normal, suficiente para se sustentar, comer, dormir, se regozije. Se alegre.
Não coloquem suas esperanças nas riquezas - essas são incertas. Hoje você tem, e amanhã? E geralmente quem tem posses, acima da média, é arrogante, orgulhoso, altivo, porque coloca suas esperanças nas posses, no que tem. Costumo dizer que o rico, é tão pobre, tão pobre que só tem dinheiro, e que se um dia esse dinheiro acabar, não lhe sobrará mais nada.
Mas coloquem suas esperanças em Deus, que nos dá abundantemente todas as coisas.
Sejamos ricos de boas obras.
Acumulemos tesouros no céu onde as traças e a ferrugem não corroem, nem os ladrões roubam, e nos levem a alcançar a vida eterna. 

Simples: se você não tem riquezas, não busque ser rico como forma de auto-afirmação na vida. Se você tem riquezas, acredite: use esse dinheiro contra ele mesmo, assim como a Parábola do Administrador Infiel, que tornou a destino do dinheiro melhor que sua origem. É a única maneira de não ter o dinheiro como o seu senhor, de não ser discípulo de Midas, e definitivamente, esqueça a "economia como segurança para o futuro" - confie em Deus. 

Confie no "maná" de Deus, caso contrário, corremos o risco de ouvir: "Quer a vida eterna? Vai, vende suas coisas, dê aos pobres e me segue" (Mateus 19:16-21). Porque o coração estava nas riquezas, não em Cristo. 

Não é possível servir a Deus e a Mamon.


NEle, que nos ensinou que nos tornaremos escravos daquilo que permitimos nos dominar.

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