sábado, 22 de agosto de 2015

Entendendo o Salmos 23

O Senhor é o meu pastor
- Relacionamento. Se você o reconhece como seu pastor, e o chama de Senhor, já se colocou corretamente como servo.
E nada me faltará
- Suprirá sua necessidade.
Deitar-me faz em verdes pastos
- Deus quer que você descanse.
Guia-me ás águas tranquilas
- Aquieta-te, descansa no Senhor.
Refrigera minha alma
- Cura.
Guia-me pelas veredas da justiça
- Direção.
Por amor do Teu nome
- Propósito. Não por quem sou, mas por quem Ele é.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra e da morte
- Passaremos por desertos, lutas, provas.
Não temeria mal algum pois estás comigo
- Podemos ter certeza de Sua fidelidade.
Tua vara e Teu cajado me consolam
- Disciplina e direção. Como a um pai, se necessário for.
Preparas uma mesa na presença do meu inimigo
- Esperança. Nos levantará na presença daqueles que não acreditaram.
Unge minha cabeça com óleo
- Consagração. Nossa vida ao Senhor, e azeite, é o Espírito Santo. 
E o meu cálice transborda
- Deus quer uma vida mais que abundante para nós.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão, todos os dias da minha vida
- Benção. Ser fiel até o fim.
E habitarei na casa do Senhor
- Segurança. Encontrei Teus altares, Senhor!
Para todo sempre...amém!
- Que assim seja, eternamente.


NEle, que nos escolheu, nos tirou da lama, pediu nosso fardo, trocou as cinzas pela alegria, se entregou á morte por nós e ainda nos chamou de amigos. Que amor é esse?

De quem devo ser o próximo? (pte.3) - Lucas 10:25-37



Jesus, percebendo que, mais que uma cilada, agora o fariseu falava de si mesmo, apresentou-lhe então a Parábola do bom samaritano, e este fariseu é do mesmo tipo que se comparou ao publicano, dizendo não ser igual, mas melhor que ele. Porém, o samaritano ensina de quem devo ser o próximo, comparativamente a nós, crentes, ele poderia ser um católico, umbandista, espírita, ou outra religião, mas o que importa é que não passou de lado, mas se compadeceu, parou sua vida para ajudar. E só estamos presentes na vida das pessoas quando há compaixão - o que angustia o outro também nos angustia (Tiago 2:15-17). E isso não é nosso, vem de Deus. 

Ao parar, o samaritano deixou sua vida de lado para estar presente e servir. Cedeu seu tempo, também cedeu remédio, compaixão, espaço na montaria e se responsabilizou por ele, algo que fugimos, e cedeu dinheiro. E nunca tinha visto aquela pessoa. Esse é o grande desafio, estar tão presente a ponto de fazermos a diferença. 

Esse samaritano da parábola nos dá uma lição percebendo a dor do outro, com compaixão. Nossa presença afeta o outro, pois para estar presente, é necessário abrir mão do mundo pessoal e particular e entender a urgência do próximo. Parar para ouvir, curar, orar, servir. O samaritano viu o necessitado, imediatamente suspendeu seus afazeres e se fez presente, e o serviu: encontrou alguém que precisava dele. Estar presente na necessidade do outro, muda seu futuro. 

Jesus deixou claro ao fariseu que ele entendeu tudo o que foi escrito, mas não entendeu nada sobre quem escreveu. 

O amor de Deus sobre nós extravasa, e abençoamos os necessitados á nossa volta. Nossa missão é dizer á toda humanidade que Deus não se esqueceu deles. E, através do Espírito Santo, ajudamos a reconstruir pessoas. Um samaritano passar por aquele caminho, é a maior prova da misericórdia de Deus. 
Se Deus permitir que você esteja presente quando alguém precise, e sua presença fizer diferença, sua existência estará justificada. A Graça te alcançou. 

A pergunta que deveria ter sido feita é: 
- "De quem eu devo ser o próximo?". 
Porque então, a resposta seria: 
- "De todo aquele que precisar!"


NEle, onde esteve, está e estará presente, sempre, servindo.

De quem devo ser o próximo? (pte.2) - Lucas 10:25-37

Ao se ver acuado pela afirmação de Jesus para que cumprisse a lei, o fariseu apelou: "Espera. Tem uma coisa que eu não sei: Quem é o meu próximo?". E Jesus conta-lhe a parábola do bom samaritano. Acredito que essa é a diferença entre um adorador (sabe o que fazer com as pessoas, a partir das experiências com Deus) e um religioso (sabe tudo de Deus). 
O religioso/fariseu pensa que seguimos a Bíblia mas nós seguimos a Jesus e lemos a Bíblia porque ela fala de Jesus, a Palavra de Deus, livro inspirado pelo Espírito Santo. 

Ser presente que serve para Deus é ser e estar presente na vida das pessoas, e servir. Porque o princípio do serviço, quem criou foi Deus, nos servindo, cedendo espaço para a nossa existência, enviando Seu Filho amado a morrer por nós, pecadores. 

Por um momento, me afastei de ministérios. Minha família e eu nos machucamos muito. Foi o amor de Deus por nós que não permitiu que me afastasse mais. Eu não era o que Deus queria que eu fosse. Deus é minha vida, não existo sem Ele. E com o passar do tempo, percebi que não dá para amar a Deus sem amar as pessoas. Vão nos magoar mesmo, vão cuspir, nos ameaçar, nos magoar, nos usar, enfim. Mas não isso que fizeram com Jesus, não o humilharam? E não somos chamados de "cristãos" por seguirmos a Cristo? Quem pega no arado, não olha para trás. O exemplo da Parábola do bom samaritano usa um sacerdote e um levita, conhecedores da lei. A lei diz: "amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e todo o teu entendimento" - Já parou para pensar o que é amar de todo o coração? De toda sua alma? Você já foi testado até a última das suas forças? E amar com todo o entendimento? Usar toda nossa capacidade mental, nossos sentidos, nosso coração (sentimentos) para amar? Quando a Palavra diz "todo", não "uma parte", isso é profundo. Sinceramente, eu não sei o que é viver assim. Tenho que tentar, todos os dias, e a cada dia me aprofundar mais, porque é constrangedor saber o que significa, explicar, e não conseguir vivenciar isso. Por mais amor que eu possa doar, não é nada perto do que Deus merece. Eu não sei o que é de todo coração, de toda alma, de toda força e de todo entendimento.


(leia a continuação)

De quem devo ser o próximo? (pte.1) - Lucas 10:25-37

 Certa vez ouvi dizer que, viver é fácil, difícil é conviver. Esse homem da lei deixa claro que sabia o que fazer no Templo, o que continha nas Escrituras, a liturgia, quem era Deus, mas não sabia o que fazer com as pessoas. Buscava o que todos nós buscamos: a vida eterna. 

A pergunta foi para colocar Jesus á prova, mas ao ser questionado sobre a lei, como todo fariseu, começou a falar o que estava escrito. Mas o que vivifica é o Espírito, pois  aletra, nesse caso, mata. Assim como a simplicidade de Jesus ao dizer-lhe: "Cumpre então a lei", o matou. Sentiu-se acusado, pois no seu íntimo sabia que não vivia de acordo com o que sabia. Basta ler o verso 29: "ele, porém, querendo justificar-se". Mas justificar-se do quê? Jesus apenas disse que, se ele sabe o que tem que ser feito, vai lá e faz. Ponto. 

Na verdade, ao citar as Escrituras, elas o acusaram porque pediam um comportamento que ele não tinha e viu que não cumpria a ordenação de Deus. Percebeu ali que não era, nem jamais foi, um presente que serve.
Em vários posts falo disso. Tem gente que está presente, mas não serve. E tem gente que nem presente está, mas serve. Você pode ser graça (presente) na vida de alguém, sabia? E servir, é algo que, quando vamos abençoar, saímos abençoados. Pergunte a quem faz trabalhos voluntários. Amar pessoas, não coisas. Isso é estar na contra-mão desse mundo. 

Esse fariseu percebeu que não fazia nada pelas pessoas. Não amava o próximo, portanto, não amava a Deus. 
Uma advertência gravíssima: É possível você falar com Deus, ter conhecimento teológico, no Evangelho, falar latim e hebraico, e ser como esse homem que, apesar de conhecer as Escrituras (sintetizou a lei e os profetas, todo o Antigo Testamento), não conhece a Deus.
A maior prova de que não se pode agradar a Deus sem amar as pessoas foi Jesus, Filho amado enviado por amor, a morrer por nós, pessoas.
E o fariseu conhecia as Escrituras, entendeu o que Deus disse, só não fazia porque não queria. Eis o samaritano. Há 3 tipos de pessoas:
a) Há quem não faça porque não entendeu;
b) Há quem não faça porque ainda não recebeu;
c) Há quem não faça porque não quer - indesculpável. 

Não sejamos assim.
Se sabemos, porque não fazemos? Muitas vezes, alguns de nós parece querer não saber. Jesus não acusou o fariseu, mas ele, assim como muitos de nós, não vivem a altura do que sabem. E tentam justificar-se.

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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Se eu te adorar, vc me dá? (pte.2) - I João 5:19


Se o mundo jaz no maligno, e isto é espiritual, as lutas não são travadas contra as pessoas, mas contra forças espirituais que militam contra nós. E o que temos de mais poderoso, é o nome que está acima de todo nome, domínio e poder: Jesus Cristo.
Posso dizer que a oração é a única arma que nos coloca no mundo espiritual, que transcende, capacita e nos fortalece. Através dela, entramos na presença do Altíssimo. 

A armadura de Deus fala também de verdade, justiça, proclamação do Evangelho, fé, salvação e a Palavra de Deus. Estas porém merecem um capítulo especial. 

Nesse mundo maligno, até o amor é negado se não corresponder á imagem. Acaba virando marginal. Amante, jamais oficial, porque não dá para desfilar por aí com algo que não é "moda", "in", "descolado", seja lá qual for a palavra que defina "o melhor" para essa geração. Fazem concessões para ter e estar no topo desse mundo maligno, ou melhor, "me dê tudo que eu te adorarei". A pessoa aceita o rótulo de "sou negociável!". A que nível chegou a prostituição? Lembro de uma marca de cerveja e seu slogan: - "Mas porque você toma essa marca de cerveja?"
- "Porque sim!". 
Meu Deus. Esse é o mundo que jaz. Não pensa, não vive. 

A sombra, que é o exterior, hoje é o que existe dentro das pessoas. E a luz, que deveria estar dentro, está fora, distante do ser. Há quem prefira o vale da sombra e da morte, pois a vereda da justiça, é só por amor do nome dEle, não por quem somos, mas por Ele é.
Apesar de nós.



NEle, que fazia as obras do Pai, sem questionar se era ou não Filho amado. Por isso, não transformou pedra, não aceitou prosperidade, nem tentou a Deus, apenas foi obediente.

Se eu te adorar, você me dá? (pte.1) - I João 5:19

Este mundo jaz no maligno.
Sim, quase tudo é mentira. Tudo é imagem. Estereótipo, próximo da realidade, mas não real. Homens comem, vestem e bebem imagem. Lembrei de bebidas alcoólicas, onde a garrafa é super-colorida, cada uma com uma cor diferente, forte, para agradar e saltar aos olhos, afinal é com eles que você compra hoje em dia, não mais pelo sabor. Além disso, a embalagem é individual, garrafas pequenas, não mais de 600ml, onde várias pessoas tomavam da mesma garrafa. Esse "colorido", somado a esta embalagem individual, cada vez mais jovens (com menos idade) estão bebendo, porque acham "divertido" quebrar regras. Até nisso, quebra-se a unidade, e impera a individualidade. 

A imagem faz você se sentir maior, melhor, mais bonito(a), poderoso, do que realmente é. 
O real é o caráter, e o que se projeta é a ilusão que temos e sentimos, ao 'comprar' (possuir, não apenas no sentido monetário), aquilo que achamos que nos tornará melhores.
Trocamos o que somos pelo que temos, e só o fazemos, porque não temos certeza de quem somos. Não acreditamos de onde viemos, qual a nossa filiação, a nossa linhagem espiritual.
Na verdade, orgulho é um problema oftalmológico. O camarada não se enxerga! O vaidoso e orgulhoso não se enxerga como ele realmente é. Acredita mesmo que é melhor do que o outro. E torna-se presa fácil deste mundo maligno, adquirindo a Tv do momento, o celular, a roupa da moda, o artista da estação (dura 6 meses), etc. Nada é perene, tudo é instantâneo, e lógico, descartável, como a indústria de cosméticos, fonográfica, televisiva, de brinquedos, tecnológica, quer. Aliás, essa última, a pior. 

Tem tudo a ver com a proposta feita a Jesus na tentação do deserto: "Tudo te darei, se prostrado me adorares" (Mateus 4:9). Hoje tentam colocar essa frase na boca de Jesus. Os leitores da Palavra de Deus, não se enganam porque sabem que comunhão, igreja, corpo, louvor, adoração, fé, oração, ceia, dízimos e ofertas, obediência e Bíblia, são imprescindíveis neste mundo caótico. 

(leia a continuação)

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Avivamento (dentro), Colheita (fora) - João 10:10,11 (pte.2)

Cinturão da verdade, aprender a ser gente como Jesus foi, gente do jeito certo, e é para isso que o Espírito Santo vem sobre nós, me fazer consciente do meu pecado, não por ter feito coisa errada, mas ser do jeito errado. Aprender a não me defender e passar a ter Jesus como meu padrão, sem procurar justificativa, na defensiva. Não sou gente como Jesus, preciso do Espírito Santo conduzindo minha vida. A couraça da justiça são os valores de Jesus, onde o dever tem mais peso que o desejar. Ao desejar, pessoas correm atrás, mas pelo dever, nada fazem. Busque em Deus auxílio em fazer o que se deve. Jesus poderia fazer o que quisesse, fugir até. Mas se entregou para morrer por nós. Deus é todo-poderoso, mas preferiu nos amar. Isso é caráter.
Pecamos por pensamentos, obras, palavras, mas esquecemos que também pecamos por sentimentos. Não podemos abrigar sentimentos que não são de Jesus.
Calçado da paz é o objetivo num relacionamento. Só reconheço que o outro tem direito quando reconheço que tenho que buscar a paz com ele. Enquanto isso não acontecer, não reconheço que ele tem direitos. Não serei sal, não terei caráter.
Escudo é fé. Tudo o que tinha que ser feito, foi feito. Fé é a profunda confiança no caráter de Deus, certeza do que se espera e convicção de fatos que não se vê. vai acontecer porque confio no caráter de Deus.
Capacete como graça, é ausência de mérito próprio. Graça. favor imerecido carregado em seu coração.
Espada são as Escrituras, sob direção do Espírito Santo, e apenas quem tem caráter sabe que, as Escrituras são a fonte de sabedoria e certeza. 

Infelizmente, apenas intercedemos por necessidades materiais, não espirituais. Está faltando o caráter de Deus, faltando fé, calores de Cristo, verdade, domínio das Escrituras, confiança em Deus, profunda consciência do dever. Veja que nunca nos comparamos a Jesus, mas sempre nos comparamos ao irmão mais fraco, que está com problema, porque assim eu sou melhor, me destaco. Mas em II Coríntios 3:18, diz que estamos sendo transformados, de glória em glória, refletindo a imagem de Jesus, através do Espírito Santo. Pelo menos, deveríamos nos transformar. Jesus, ao falar com o mestre da lei sobre o samaritano ferido no caminho, o próximo foi quem o tratou com misericórdia. A pergunta não é "quem é meu próximo" mas sim, "de quem estou mais próximo?".  

A Bíblia tem 2 (dois) momentos: avivamento e colheita. Avivamento é manifesto no ministério de João Batista, portanto para o lado de dentro, para a própria igreja, quando a igreja é chamada de volta ao primeiro amor, á fé, ao caráter de Cristo, ás boas obras, ao amor ao próximo, e só acontece quando esta igreja perdeu o amor, á Deus e ao próximo, e a referência de quem é Cristo. É obra do Espírito Santo para que a igreja volte a ter a Cristo como o centro, a única certeza de salvação. Recupera nossa referência, nosso caráter.
A colheita é para os que estão do lado de fora. é o encontro de Jesus com a mulher samaritana. O Espírito Santo toca nas pessoas, a sede existencial, a necessidade de buscar a Cristo, a salvação, um sentido para sua vida. Esse é o motivo que temos para evangelizar. Avivamento é a ação do Espírito Santo na igreja, recuperar o caráter de Deus. Sem a armadura de Deus não se vence o maligno. A pessoa pensa que se converteu mas vai para o inferno dando "aleluia".
Que o Espírito Santo nos avive.
Que o nosso discipulado nos ensine a ser mais parecido com Jesus. Deus nos abençoe.



NEle, que é o centro da igreja, da nossa vida e tudo o que há.

Avivamento (dentro), Colheita (fora) - João 10:10,11 (pte.1)

 Pastoreio é alguém que dá a vida por suas ovelhas. Na visão de Jesus, a igreja precisa de avivamento quando as ovelhas não manifestam mais vida em abundância. Apascentamento é vida do Espírito Santo, e vida abundante, tanto pessoal como comunitária. A Bíblia não reconhece ovelha sem rebanho. Não sei onde o s desigrejados irão agora. Tanto que, observe o Salmo 23 e veja que diz "nada me faltará". Porquê? Porque faz parte do rebanho do pastor, não era uma ovelha isolada. É meu pastor porque faço parte do rebanho. 
O foco da vida da igreja é na pessoa, pois o projeto de Jesus era nas pessoas e comunidades, para que tivessem vida em abundância, plenos do Espírito Santo. O problema é terem perdido a plenitude da manifestação do Espírito de Deus, que são seus frutos (amor, paz, alegria, longanimidade, amabilidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio), pois estes são plenos, amam, são bons, irradiam felicidade e alegria, fiéis, pacientes, controlam seus impulsos, seus sentimentos, são confiáveis. Os problemas são justamente porque não estamos plenos no Espírito Santo. Ninguém pode me ofender, se a opinião dele vai me ofender, sou eu quem decido. A reação é minha. Se a plenitude do Espírito Santo não é manifesta, eu não me controlo, e qualquer pessoa me leva a qualquer desatino, estouro. Se está cheio do Espírito Santo, jamais será manipulável. 

A igreja é chamada por gente que nasce no reino, porque só é possível entrar no reino de Deus se nascer de novo, pela água e pelo Espírito Santo. Só se vê o reino quem está do lado de dentro, quem não crê, não vê. A igreja batiza quem se converteu, não quem não se converteu. A possibilidade de nascer no reino é vontade do Pai (João 1:13), e as pessoas que sabem quem é Jesus são as que tiveram a mesma revelação que Pedro (Mateus 16:17), e só sabem, por decisão do Pai. É o Pai que vai trazendo as pessoas para a igreja, e Jesus disse que as pessoas ouviriam a sua voz e o seguiriam. Nosso papel é levar a a voz de Jesus, pelo nosso exemplo, muito mais que palavras. Jesus, cheio do Espírito Santo, expulsou os comerciantes do Templo. Isso é avivamento, enfrentar o mal, trabalhar para que todos os cristãos tenham vida em abundância, plenos do Espírito Santo. É o sal e a armadura, o caráter do cristão. As boas obras iluminam (Mateus 5:16), se não tem caráter, não tem boa obra a fazer. Se somos sal, não percamos o sabor. Ao nascer de novo, recebemos a natureza de Jesus, seu caráter, "sim" é sim e "não", é não. A partir disso, faremos boas obras. E esse caráter é a armadura do cristão (Efésios 6:10-18).

(leia a continuação)