sábado, 22 de agosto de 2015

De quem devo ser o próximo? (pte.2) - Lucas 10:25-37

Ao se ver acuado pela afirmação de Jesus para que cumprisse a lei, o fariseu apelou: "Espera. Tem uma coisa que eu não sei: Quem é o meu próximo?". E Jesus conta-lhe a parábola do bom samaritano. Acredito que essa é a diferença entre um adorador (sabe o que fazer com as pessoas, a partir das experiências com Deus) e um religioso (sabe tudo de Deus). 
O religioso/fariseu pensa que seguimos a Bíblia mas nós seguimos a Jesus e lemos a Bíblia porque ela fala de Jesus, a Palavra de Deus, livro inspirado pelo Espírito Santo. 

Ser presente que serve para Deus é ser e estar presente na vida das pessoas, e servir. Porque o princípio do serviço, quem criou foi Deus, nos servindo, cedendo espaço para a nossa existência, enviando Seu Filho amado a morrer por nós, pecadores. 

Por um momento, me afastei de ministérios. Minha família e eu nos machucamos muito. Foi o amor de Deus por nós que não permitiu que me afastasse mais. Eu não era o que Deus queria que eu fosse. Deus é minha vida, não existo sem Ele. E com o passar do tempo, percebi que não dá para amar a Deus sem amar as pessoas. Vão nos magoar mesmo, vão cuspir, nos ameaçar, nos magoar, nos usar, enfim. Mas não isso que fizeram com Jesus, não o humilharam? E não somos chamados de "cristãos" por seguirmos a Cristo? Quem pega no arado, não olha para trás. O exemplo da Parábola do bom samaritano usa um sacerdote e um levita, conhecedores da lei. A lei diz: "amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e todo o teu entendimento" - Já parou para pensar o que é amar de todo o coração? De toda sua alma? Você já foi testado até a última das suas forças? E amar com todo o entendimento? Usar toda nossa capacidade mental, nossos sentidos, nosso coração (sentimentos) para amar? Quando a Palavra diz "todo", não "uma parte", isso é profundo. Sinceramente, eu não sei o que é viver assim. Tenho que tentar, todos os dias, e a cada dia me aprofundar mais, porque é constrangedor saber o que significa, explicar, e não conseguir vivenciar isso. Por mais amor que eu possa doar, não é nada perto do que Deus merece. Eu não sei o que é de todo coração, de toda alma, de toda força e de todo entendimento.


(leia a continuação)

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