O foco da vida da igreja é na pessoa, pois o projeto de Jesus era nas pessoas e comunidades, para que tivessem vida em abundância, plenos do Espírito Santo. O problema é terem perdido a plenitude da manifestação do Espírito de Deus, que são seus frutos (amor, paz, alegria, longanimidade, amabilidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio), pois estes são plenos, amam, são bons, irradiam felicidade e alegria, fiéis, pacientes, controlam seus impulsos, seus sentimentos, são confiáveis. Os problemas são justamente porque não estamos plenos no Espírito Santo. Ninguém pode me ofender, se a opinião dele vai me ofender, sou eu quem decido. A reação é minha. Se a plenitude do Espírito Santo não é manifesta, eu não me controlo, e qualquer pessoa me leva a qualquer desatino, estouro. Se está cheio do Espírito Santo, jamais será manipulável.
A igreja é chamada por gente que nasce no reino, porque só é possível entrar no reino de Deus se nascer de novo, pela água e pelo Espírito Santo. Só se vê o reino quem está do lado de dentro, quem não crê, não vê. A igreja batiza quem se converteu, não quem não se converteu. A possibilidade de nascer no reino é vontade do Pai (João 1:13), e as pessoas que sabem quem é Jesus são as que tiveram a mesma revelação que Pedro (Mateus 16:17), e só sabem, por decisão do Pai. É o Pai que vai trazendo as pessoas para a igreja, e Jesus disse que as pessoas ouviriam a sua voz e o seguiriam. Nosso papel é levar a a voz de Jesus, pelo nosso exemplo, muito mais que palavras. Jesus, cheio do Espírito Santo, expulsou os comerciantes do Templo. Isso é avivamento, enfrentar o mal, trabalhar para que todos os cristãos tenham vida em abundância, plenos do Espírito Santo. É o sal e a armadura, o caráter do cristão. As boas obras iluminam (Mateus 5:16), se não tem caráter, não tem boa obra a fazer. Se somos sal, não percamos o sabor. Ao nascer de novo, recebemos a natureza de Jesus, seu caráter, "sim" é sim e "não", é não. A partir disso, faremos boas obras. E esse caráter é a armadura do cristão (Efésios 6:10-18).
(leia a continuação)
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