A Igreja é feita por evangelistas. Após 200 anos no Brasil, há quem dê conta que precisamos de pastores e mestres (assim como eu). A herança dos missionários, da qual somos filhos, é óbvia, mas e agora?
Os evangélicos romperam com a igreja apostólica-romana, não pertencem à essa diocese, pertencem aos seus templos. Se considerarmos as religiões de matriz africana que não eram reconhecidas, e se o são hoje, é graças ao crescimento da religião evangélica, que se impôs e admitiu não pertencer mais aos católicos-romanos. O IBGE mostra isso, onde espíritas, candomblé, umbanda, e evangélicos começaram a despontar. Mesmo sendo de outras religiões se diziam católicas apostólicas-romanas, pois não entendiam que, o que praticavam rompia com a diocese, o catolicismo.
Dentro da Igreja atual, o personagem mais importante é o evangelista, que traz pessoas para a Igreja. Fica fácil compreender porque pastores evangelistas tem força, formam grandes Igrejas, mas continuam, não amadurecem - não sabem apascentar nem ensinar. O turn-over é enorme. Anunciam Jesus, existe um dom e o serviço para isso. Só depois, essa pessoa é cuidada pelo pastor, e ensinada pelo mestre. O evangelista não cuida nem ensina. Mas por ser uma instituição, sendo líder, dirige uma Igreja e é chamado de "pastor" - porém, ele não é pastor!
Esta Igreja cresce, cresce, mas não amadurece, porque não tem pastor nem mestre. O evangelista não se preocupa com o próximo - o próximo para o evangelista é quem ele ganhar para Cristo, não a pessoa que está morrendo de fome - quem se preocupa com o faminto é o pastor. A Igreja está sendo liderada por evangelistas, lembrando que nada tenho contra, apenas uma constatação de inversão de papéis e ausência de dons.
Esta Igreja cresce, cresce, mas não amadurece, porque não tem pastor nem mestre. O evangelista não se preocupa com o próximo - o próximo para o evangelista é quem ele ganhar para Cristo, não a pessoa que está morrendo de fome - quem se preocupa com o faminto é o pastor. A Igreja está sendo liderada por evangelistas, lembrando que nada tenho contra, apenas uma constatação de inversão de papéis e ausência de dons.
O pastor conta pessoas, o evangelista conta cadeiras vazias. "Precisamos levar mais gente para o céu"; "Precisamos aumentar esse templo"; "Preciso colocar mais gente aqui".
(Leia a continuação)
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