segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Boas obras na vida cristã (pte.3) - Mt 5.1-16



Somos pessoas mansas. Moisés foi um grande líder, aprendeu em 40 anos no Egito e 40 anos no deserto, era manso, mas era um líder quando devia ser, pois pegou um bando de escravos rebeldes, sem lei, de um lado, e entregou do outro lado, antes mesmo de ser um Estado, que já tinham um culto e a lei, e agora poeriam ser um Estado, um povo, com cultura, alfabeto, 5 livros escritos, liturgia (quem era Deus, o que deveriam fazer e qual a expectativa de Deus em relação a eles). 

Manso não é quem não reage, mas quem não sonega o que tem - dons, possibilidades, conhecimento - quebrou as pedras talhadas com os mandamentos, ficou doido com o bezerro de ouro. Repassou conhecimento e temor de Deus ao povo, para que todos recebessem o máximo possível. Imagine o nosso povo, não querendo tudo para si, mas querendo tudo para todos? Este era o propósito. Este povo criaria escola excelente para todos, não só para alguns. Imagine uma cidade onde as pessoas não negam e ainda fazem tudo para todos. Essa é uma boa obra. 
Somos as pessoas que tem sede e fome de justiça, não nos contentamos com a injustiça. E só para lembrar, não há justiça sem amor. Apontamos o erro, auto-cobrança: "Não pode isso!"; "Isso não é justo!". Porém, a iniquidade se multiplicou, não há mais relação entre os homens - o ser humano não significa mais nada! Jesus disse que "a lei é para os homens, não os homens para a lei". Não há mais quem tenha fome e sede de justiça - nós nos importamos. Mais uma boa obra.  

Somos misericordiosos, que em hebraico (haram) quer dizer 'ventre' - assim como uma mãe, Deus nos carrega no ventre, e assim temos todas as condições para uma vida saudável, e nós temos condições de dar todas as condições para que o outro viva, com dignidade, apesar dos erros. Misericórdia é Deus nos amando, apesar dos nosso erros e ausência de méritos - dando o que precisamos, não o que merecemos (Salvação, não condenação) - para vivermos uma vida digna.
Imagine se nossa cidade, estado e país, tivesse mil misericordiosos? Tivesse o fruto da luz que há dentro de nós (Jesus Cristo)? Essa luz dentro de nós manifesta segregação, compaixão, capacidade de doação, sede de justiça, dignidade do ser humano (apesar de nós).
(Leia a continuação)

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