Adotar um filho.
É a mesma situação de José em relação a Jesus. Ele sabia que não
era seu filho, mas Deus, através de um anjo, o fez compreender. Porque só através do entendimento e discernimento do alto, somos capazes de entender
quão grande é o amor de Deus por nós.
Quão grande, e muito superior, é o amor de
quem não tem obrigação nenhuma de nos amar. Mas ama.
Não há papel que nos obrigue a ser, não há obrigação jurídica, nem ao menos sentimental.
Você conhece, é atraído, convidado para o “banquete” preparado pelo
Senhor. Nossa fraqueza se fortalece no Senhor. Nos alimentamos do pão da vida,
e aceitamos os seus desígnios.
Quando começa a compreender, percebe que ao invés de abençoar aquela vida,
você foi abençoado. Porque fez o que Deus pediu. E quem é obediente, segundo a Palavra, Deus cura a sua terra (veja http://www.marcioneves67.blogspot.com.br/2012/04/familia-pte_1045.html). Simplesmente, porque se colocou á disposição do amor,
do próximo, sem obrigação ou necessidade, de ser retribuído esse amor á você.
Eu amo, independente se você me ama. E Deus é amor, lembra?
Eu amo, independente se você me ama. E Deus é amor, lembra?
José, fez parte da história como “pai” de Jesus, lhe deu a linhagem de
Davi, lhe deu nome, e profissão. Naquela sociedade, uma mulher dizer que estava
grávida, e que fora o Espírito do Senhor que a engravidou? Difícil. Se hoje em dia, com toda a
liberdade, sinceramente...quem aceitaria? Mas, mais do que José ter cumprido o que Deus pediu, o Senhor lhe deu paz.
Foi convidado ao banquete, e aceitou.
Não somos dignos, mas Ele nos convida, como um filho. Adotados, mas
ainda sim, filhos.
Que amor é esse?
Colocou anel em meu dedo, sandálias nos meus pés e me chamou de “filho
amado”...?
Quem faria isso?
Você é atraído, por amor.
Assim como algo que não pode recusar. É mais forte que você, e quando percebe,
está sendo chamado de “pai”.
Dá direção, cuida, zela, dá o seu melhor.
Repreende, educa, acolhe, alimenta, veste, acompanha.
Até darem seus primeiros passos, sozinhos.
Como todo filho, acham que já podem andar sozinhos. E começam as diferenças.
Você começa a perceber que não tem seu perfil. Não tem sua educação. E enxerga que qualquer comparação é injusta, porque você nunca passou pelo que estão passando. E você foi chamado para "amar", eles não. Eles tem que receber e reconhecer esse amor.
Deus nos faz sentir, não só como o filho, mas como o pai. O pai que corre
o risco de, a qualquer momento, ouvir: “Você não é meu pai!”. Rejeitado, humilhado,
tem engolir o choro nas madrugadas. E na mesma hora levanta, enxuga o rosto
e...ama. Aconselha. Sim, ama, conversa, direciona, aconselha. Perdoa, enfim. Porque, se você é o Filho amado em quem Deus tem muito prazer, foi Ele quem te enviou. Quem te capacitará, nesse momento, é Deus. Quem convence do
caminho errado, é o Espírito Santo.
E isso, é um ato de amor.
Que valor tem a mãe ou pai que ama o seu filho. Claro, hoje em dia, é
louvável. Mas, não seria amor maior se amasse na mesma proporção aquela criança
que nem conhece?
Amar um estranho, mas ainda filho (de Deus)?
José fez isso.
Eu fiz isso.
Vem, vem sentar á mesa do Rei e
desfrutar de tudo que Ele tem para nós. Deus te convida a ser um Filho amado.
Não sem antes saber, o que é amar um filho. O que é amar um pai.
Nesse banquete, o que vamos comer?
O pão da vida. Um vinho novo.
Vamos amar.
Nenhum de nós é digno, mas Ele nos adotou, assim como a um filho, assim
como o seu Filho, Jesus. Deus não tinha obrigação de nos amar...mas...
NaquEle, q nos adotou como Cristo, sem distinção.
Graça e Paz!