quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Lucas 15 e 16
Jesus apresenta as parábolas de Lucas 15 e 16, de modo a vermos a forma com que o Pai age sobre a nossa alienação. Convido você a ler.

A primeira parábola é da "ovelha perdida". 

Comparo-a com o ser humano que se atrapalhou no caminho, perdeu a direção (o sentido da vida). Perdeu o caminho do Pastor.
Não foi rebeldia, foi distração. É diferente. Geralmente faz a ovelha (homem) alienar-se do caminho, do passo correto, do sentido correto do Evangelho. Ou melhor: Obediência. Também se alienam da comunhão (igreja), do andar junto. Assim, deixamos de admoestar uns aos outros na caminhada.
Essa parábola trata-se do desgarrar que a "distração" gera. Geralmente, o convívio excessivo com pessoas que nada tem a ver com Deus e que nos fazem perder, aos poucos, o interesse pela Palavra. Pela comunhão. Pela fé.

No caso da "Dracma perdida", também há uma perda, inconsciente. Porém, a diferença é que a dracma foi perdida dentro de casa. Caso de pessoas que não sabem o significado da própria existência, estão "jogados" no ambiente familiar da fé (igreja), sem saber que estão perdidos. Um "crente" e seus filhos, por exemplo. Começaram cristãos. Hoje há uma religião em casa, que com o tempo, perdeu o significado. Algo foi perdido e tem-se que procurar até achar.


Tem-se então, o "Filho pródigo".

É o filho que se rebelou contra o amor do Pai, e na sua adolescência espiritual, achou que viver com o Pai era ter limites e privações. É aquele que se aliena com a certeza da esperteza, que se afasta para viver a sua liberdade, próximo á libertinagem (sacanagem!) contra um amor santo.
O irmão, que não foi mas queria ter ido, é legalista,  pensa estar debaixo da vontade de Deus, mas opta por ficar pela covardia de ir, por sua alma invejosa. Nunca teve intimidade com o Pai. Torna-se magoado, com raiva dos pecadores por não ser sincero em sua rebelião, assim como seu irmão foi.

Por fim, o administrador infiel.

Dedicado aos negócios do reino. Equivalem-se a alguns conhecidos, pois perderam a fidelidade ao Senhor, tornando-se enganadores. Fazem do reino um negócio pessoal. Exploram, fraudam, pecam. Acho que esquecem que haverá juízo sobre todos, pois julgam ter permissão para tal: "É...Deus precisa de mim...".

Veja que para cada um há tratamentos diferentes:

a) A ovelha perdida é procurada. Perdeu-se pela tolice e imaturidade. Ela tinha pastor...

b) A dracma perdida precisa ser buscada. E ela tinha uma "dona" que lhe dava muito valor...


c) O filho pródigo tem que sofrer tudo aquilo, pois se não sofrer, jamais cairá em si e se arrependerá. E sozinho. Seu irmão, se não conhecer a Graça, sei não. E ele sabia que tinha um bom pai (apesar disso, seu irmão era órfão amargurado)...


d) O administrador infiel será mais um que só será salvo pelo escândalo de sua vida. Se houver revelação pública do seu lado falso e infiel. Jamais será fiel a nada...


Onde nos encaixamos nesses arquétipos?


Sabendo que tanto a ovelha perdida quanto o filho pródigo, foram deliberados, ou seja, eles quiseram.

A dracma, o irmão e o administrador infiel, perderam-se dentro do seu próprio ambiente. Sem n em perceber que estavam se perdendo.

Quem está de pé cuide para não cair...


Assim vemos que tolice, alienação, rebeldia, raiva, inveja e malandragem são motivos para nossa alma se perder.


Quem sou eu...?




Graça e Paz!

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