domingo, 21 de outubro de 2018

Ateus (pte.2) - II Ts 1.6-10

Quem precisa ou quer o socialismo dos ateus?
Quero o socialismo dos cristãos, que gritam: "Avancemos, Deus está conosco!". Quero o amor de Atos 2:41-47, onde partilhavam tudo de acordo com sua necessidade. Da ciência, nem as equações eu quero, mas quero sim o grito de "eureka" - onde cálculo e revelação se misturam. Da  música, quero a certeza de que podemos cantar e haverá quem nos ouve, assim ouviremos a grande e última trombeta, reunindo a criação para a redenção. 

Não quero o capitalismo consumista dos ateus, prefiro as pessoas acreditando que o trabalho é um culto ao criador, e o resultado deste trabalho, é gerar o bem. A vida nunca se resumiu no aqui e agora, mas estes querem transformar todos nós em desesperados, para pensarmos que não dará para todos e assim, forçam a acumulação desnecessária - seguindo na exata proporção contrária à Palavra de Deus: Amai o próximo como a ti mesmo (Mt 22.39). 

Quero o mundo onde os fracos tenham direito ao Reino, onde os mansos herdarão a terra, onde os que choram serão consolados, onde os que tem fome e sede de justiça se fartarão, onde os que creem na justiça estejam prontos a morrer por ela e onde os mortos ressuscitarão. 

Há quem queira um mundo explicado, onde a lei da virtude ou falha seja aplicada. Prefiro um mundo onde a fé e o amor curem, mudem histórias e construam caminhos.
Quero um mundo onde o sol nasça, e ao se por, as estrelas polvilhem o céu, e as pessoas não se envergonhem de dizer que Deus fez aquilo.
Quero o Deus que se apaixona pelos cristãos, que abandona Sua glória e se faz gente, traz a divindade para a humanidade, e ressuscitado, volta a levar a humanidade para a divindade. Não é lindo?
Quero o Deus chorão, que apesar de termos brigado com Ele, jamais conseguiu brigar conosco. 

Como disse o pai da filosofia moderna: Quem se descobre ser, ao pensar, precisa de um mundo para aterrissar, precisa que haja alguém que faça pensar que vale a pena. Mas, se pensar que não existe, então nada existe, porque o que pensa, não se pensa a partir de si mesmo - este é o ateu. 

Quero um mundo onde as pessoas sorriem de sua finitude, desdenha de suas limitações, resiste ao sofrimento, olha para o infinito sabendo que nossa existência não é determinada pela morte, nem por nossas impossibilidades - afinal, não somos frutos de um 'acidente'. 

Quero um mundo que se sustenta na fé, que como o sol do meio-dia, ressuscitaremos e brilharemos, e que vale a pena lutar pelo bem. Nossa existência vale a pena.


Fiquemos na Graça do Senhor!

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