Vejo Paulo dizendo que, se alguém ler suas cartas e não o levar ao Evangelho, pare de ler suas cartas. E é isso que farei, são 4 passagens bíblicas. Isso quer dizer, falo da formação espiritual que devemos ver no Evangelho de Jesus.
Para início das leituras, deixo claro: Jesus é uma pessoa, não um programa. Modelo de liderança sem ter nada a ver com os mecanismos modernos (motivacional, leadership, autoajuda, palestrante, coaching, por exemplo) que empresas do mundo inteiro usam para quantificar, qualificar e treinar, não discípulos, mas seus "robôs" que parecem seres humanos. Se tiver que puxar o saco, puxam. Se tiver que babar diante do chefe, babam. Se tiver que puxar o tapete, se acotovelar com o amigo, puxam e se acotovelam. Posso dizer tranquilamente isso pois 25 anos da minha vida foram de viagens pelo Brasil, de empresa em empresa, de administração em administração, vendo e ouvindo casos surreais, seres humanos humilhados, corruptos e sem valores, não viviam, apenas existiam para perpetuar em seus empregos. Eu não era convertido ainda, por isso, nem posso descartar minha experiência. Foi Deus quem permitiu.
Esse mundo corporativo compreende o Jesus histórico, que marca a humanidade em seu nascimento e a partir de sua morte e ressurreição, mas não entende nada da aplicabilidade do Evangelho de Jesus, o quanto é eficaz em suas vidas - e poderia ser, por conseguinte, na vida profissional também. Mas não o são, porque o mundo não trata, nem quer, as pessoas, apenas cuida delas. Para exercer meu ministério, descobri que devo conhecer e amar as pessoas. Hoje, entendo porque passei 25 anos no mundo corporativo.
Ao falarmos de liderança, até o ímpio já descobriu que Jesus é o modelo perfeito e que nos mostra a formação espiritual ideal. Ao falar disso, falaremos mais da vocação e menos de liderança.
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