quinta-feira, 4 de abril de 2013

Salmo 90:12 - "Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos corações sábios".

Com a chegada da data do reencontro entre amigos de 30 anos atrás, esse texto me chamou a atenção. Esse conselho de Moisés nos propõe contar nossos dias. Sim, mas o que significa isso?

Esse é o meu modo de ver:

Jesus Cristo disse: "Usem a riqueza deste mundo ímpio para ganhar amigos, de modo que, quando ele acabar, esses amigos os recebam nas moradas eternas" (Lucas 16:9).
Foi sua resposta aos fariseus que não gostaram que Jesus, um judeu, recebesse publicanos e pecadores. Para os judeus, publicanos e pecadores eram a parte do povo de Israel que traíram a Deus. Se os romanos não impedissem, os judeus teriam apedrejado tais pessoas.
O Senhor Jesus mostrou 4 parábolas (a ovelha perdida, a dracma perdida, o filho pródigo e o administrador infiel) em resposta a essa perseguição. Leia o post a seguir: http://www.marcioneves67.blogspot.com.br/2013/01/lucas-15-e-16-jesus-apresenta-as.html

A parábola da "ovelha perdida", fala de um pastor que abandona as 99 ovelhas e corre atrás de 1 que se perdeu.
Deixar o aprisco á deriva de ladrões e animais, e na volta festejar o achado? Loucura. E as demais ovelhas? Jesus confirma que, ao receber os publicanos e pecadores, Ele veio para a salvação de todos.

Na parábola da "dracma perdida" a "pré-disposição" para essa loucura: o valor do homem. Embora para os fariseus, publicanos e pecadores não tinham valor algum, Jesus os via de modo diferente. O exemplo da mulher que perde uns R$ 0,30 centavos, e desarruma tudo, dando um valor muito maior. Jesus nos mostra que o ser humano mais pecador é tão valioso que tudo vale a pena para achá-lo, como fez essa mulher.

Na parábola do "filho pródigo", os publicanos e pecadores são o filho pródigo, que se afastam do Pai por vontade própria, para viver sua vida. E os fariseus, são o irmão mais velho, que apesar de estar próximo, não tem nenhuma intimidade, não conseguiram sintonizar na mesma estação, confiando em seus (pretensos) próprios méritos, desenvolvem seu próprio senso de justiça e perdem a compaixão.

Na parábola do "administrador infiel", Jesus acusa os fariseus de estarem administrando mal a fortuna, que nem deles é. Vida e conhecimento lhes foi dado para saberem que seria impossível viver por si mesmos e, no máximo poderiam, a partir de tudo o que sabiam desde Abraão, diminuir a distância entre os pecadores e Deus, pela compreensão, amor, bondade, ensino, fazendo amigos a partir da riqueza alheia, pois TUDO é de Deus, tanto a vida quanto a revelação.
Veja: "para que, quando estas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos" (Lucas 16:9). Que "estas" faltarão? Quais "estas" faltarão?
A vida e a sabedoria.

Ao recomendar aos mestres da lei que usassem a vida e a sabedoria para fazer amigos, para a eternidade, o Senhor Jesus respondeu à nossa pergunta: "Como viver e ter um coração sábio?"
- Vivendo para fazer amigos, pessoas de quem nos aproximamos para que eles se aproximem de Deus. E nós, através destas pessoas amigas, também nos aproximemos dEle.

Ouvi de um pastor amigo que "o Reino de Deus é um reino de amigos".
"Em todo tempo ama o amigo, pois na hora da angústia, nasce o irmão" (Provérbios 17:17)

Amigos são fonte de amadurecimento. Como o ferro, com ferro se afia. Amigos são para sempre, pois eles nos receberão nos tabernáculos eternos...


NaquEle, que nos chamou não de servos, mas de amigos!


Graça e Paz!



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