A cultura, os hábitos e conceitos vão mudando com o passar do tempo. Aos poucos, as práticas outrora escandalosas, são assimiladas e encaradas com naturalidade. Só não podemos esquecer que a Palavra de Deus existe há mais de 5 mil anos, e ela não se adapta á sociedade da época. Os preceitos de Deus são imutáveis, porque Ele é o criador. A Bíblia é o "manual do proprietário".
Toda sociedade, independente da época, acha que pode ter a decisão
que achar melhor. As pessoas não querem se submeter a qualquer autoridade,
ainda mais um Deus espiritual. Acham-se no direito de determinar suas normas de
conduta de acordo com seus desejos e necessidades, sem limites. Já pensou uma
casa com 8 pessoas, cada um querendo viver conforme a sua norma de conduta?
Imagine agora um país... E o mundo?
As instituições (goverrno, justiça, polícia, escola, família) que
deveriam estabelecer normas de conduta e exemplos, estão cada vez mais
desacreditados. Assim, com a falta de modelo, o homem acaba por escolher o que
lhe parece melhor, com aprovação de todos os segmentos.
O que é pecado? É infringir a lei de Deus.
É uma posição de rebelião em relação á Deus. O pecado é a opção
pela auto-suficiência que gera no homem a falsa sensação de onipotência. É só
ver o que o homem faz com a natureza, com o próximo, o dinheiro, a corrupção,
etc. Desce ao nível da desumanização, a coisificação do homem. O pecado ilude e nos
anestesia.
Einstein, físico, em 1948 disse que o problema do homem não é
físico, e sim moral: "É mais fácil mudar a composição do plutônio do
que o espírito mau de um indivíduo. Não é o poder da bomba atômica que assusta,
e sim, a maldade do coração humano e sua força para o mal".
"Enganoso é o coração, mais que todas as coisas, e
desesperadamente corrupto" (Jeremias 17:9)
"Toda cabeça (fonte
de pensamentos e vontade) está
doente e todo coração (fonte
de sentimentos) enfermo.
Desde a planta do pé (o
andar) até a cabeça (o pensar), não há nele coisa sã"
(Isaías 1:5,6)
Fizemos avanços maravilhosos na ciência, tecnologia, etc. Mas não
conseguimos dominar, nem diminuir, o pecado na humanidade. O problema, ao meu
ver, é que o pecado vira um hábito. Temos em nós uma inclinação natural para o
mal. Somente Jesus Cristo pode nos dar uma nova natureza, pois quem está em
Cristo, nova criatura é, não?
"O salário do pecado é a morte" (Romanos
6:23). Quem peca, caminha para a morte. Se afasta de Deus. E fora de Deus,
não há Salvação. Os efeitos do pecado são devastadores, para o corpo, alma
(emocional),e espiritual. O único remédio: confissão e arrependimento.
Confessar o pecado, em situações diárias não é difícil:
Na religião é admitir a culpa (em oração).
Na psicologia,
é desabafar, aliviar a consciência.
Na vida
profissional, é assumir um erro.
Na sociedade,
é admitir sua limitação ("eu não consigo!").
Diante de Deus, é reconhecer-se pecador
("Sou pecador" - Lucas 5:8)
Não se engane. Confissão tem que ser verdadeira, jamais
superficial. Isso é tão importante que em Mateus 5:24, Jesus manda deixar sua
oferta no altar e, primeiro de tudo, reconciliar-se com seu irmão. Ou seja,
pedir perdão.
Em resumo, o pecador passa pela fase de reconhecer, sente a culpa,
se arrepende, toma a decisão e abandona o pecado.
"Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus
pensamentos, converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele; e volte para o
nosso Deus, porque é generoso em perdoar" (Isaías 55:7)
Lembre-se: É o Espíriro Santo quem convence o homem do pecado.
NaquEle, em qual o maior desejo é nos dar Salvação.
Graça e Paz!