Vivemos num mundo estruturado, sustentado pela lógica de mamon, adorado no seu templo chamado "mercado". É por isso que muitas vezes cito neste Blog que devemos fugir da "Igreja-mercado". E como viver aqui, se somos discípulos de Jesus? Como viver neste mundo? Paulo nos dá caminhos. Alguém consegue ler a Bíblia e ver boas palavras, mas somente à luz de Cristo, com os olhos espirituais abertos, conseguiremos ler as entrelinhas. Olhar e ver além do que se vê.
No Evangelho, vemos que só há um Senhor, Jesus, o Cristo, e que não podemos seguir a 2 (dois) senhores. Mamon não é deus, ele é o dinheiro elevado à categoria de Deus, porque nem todo dinheiro é mamon, quero deixar claro. O homem pode transformar, na sua vida, o dinheiro em deus, rivalizando com nosso Pai. Mas Deus nunca deixou de ser Deus. Para os que creem e que não creem: dinheiro não é papel, ele "fala" conosco - é a raiz de todos os males! O papel é neutro, o valor do dinheiro e a sensação de poder, de satisfação e de superioridade que ele proporciona não - é maligno, diabólico. O que se intensificou nos dias atuais com o dinheiro transitando em forma de Pix, virtual, bitcoins, mercado pago, onde você não vê seu valor, e só compra, compra e compra.
Um copo de plástico no chão, por exemplo, não fala comigo - eu pego, jogo fora, e pronto. Mas um dinheiro jogado no chão, fala com você, te chama. Se eu passar e vê-lo, ele vai falar com você, chamar sua atenção. Provavelmente, alguém pisará nele, olhará para um lado e para o outro, vai agachar e pegar para si - o ditado não diz que achado não é roubado? Não para um cristão...
(leia a continuação)
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