Os ramos naturais de uma oliveira (judeus) são os únicos que desfrutam da seiva desta oliveira. Porém, ao permitir o enxerto, retira alguns ramos cortados e enxertar os ramos retirados do "zambujeiro". A rejeição de Israel ao Messias, que eram os ramos naturais pelos quais Cristo veio, serão substituídos, permitindo que nós, antes ramos do "zambujeiro" sejamos enxertados no "Jesuszeiro", na oliveira. Apenas para deixar claro, o termo "enxertados" (Rm 11.19) é o processo que o agricultor retira um ramo da oliveira-brava (zambujeiro) e insere este ramo na boa oliveira.
É neste novo local, após o enxerto, que o ramo passa a dar bons frutos, e não mais os antigos frutos ruins do zambujeiro, graças à seiva que é retirada da raiz que gera neste novo ramo enxertado a capacidade de produzir os bons frutos que tanto o agricultor deseja. Deus (agricultor) nos tirou do mundo (zambujeiro) e nos inseriu em Sua família a partir de Cristo (a boa oliveira) e agora, não mais produzimos frutos oriundos da raiz do mundo, mas frutos do que recebemos de Jesus.
Interessante é que, neste processo de enxerto, o agricultor abre uma ferida na oliveira para que os ramos do zambujeiro sejam enxertados naquela ferida. Somos nós inseridos no contexto de Jesus Cristo que morreu na Cruz para nos salvar. A morte na Cruz, a vida plena em nós, e hoje somos a família de Deus, enxertados através da morte na Cruz.
O enxerto é algo feito pela vontade e ação de Deus, jamais do ramo, que já estavam lá, mas coube ao agricultor fazer o processo de enxerto. Isso é Graça, sem qualquer mérito ou merecimento nosso. Se alguns ramos (Israel) foram cortados foi para que tenhamos vida na boa oliveira (Jesus) e produzamos bons frutos. A Glória é dEle! Não somos melhores que os ramos cortados, apenas participantes convidados pela Graça que rege a oliveira.
Porque dEle e por Ele, e para Ele são todas as coisas - Glória a Ele, Jesus, eternamente, amém!
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