sábado, 26 de junho de 2021

Tudo é espiritual, até dinheiro (pte.6) - I Tm 6.6-21

Ao colocarmos o dinheiro em seu lugar, desfrutamos em tempos de vacas gordas, mas sabemos repartir em tempos de vacas magras. Desfrutar é legítimo, comprar algo para o seu filho, com o fruto do suor do seu rosto, é bênção de Deus, e dEle é a boa dádiva, nos traz satisfação e sentimos gratidão. Porém, que os ricos pratiquem o bem e repartam (v.8), pois muitos não tem o que comer ou o que vestir, e na verdade, deveriam ser sustentados justamente por quem tem maior poder aquisitivo, quem pode "doar", mas que sem o Espírito Santo, jamais conseguirão. Portanto, seja generoso.

A Bíblia fala sobre abundância e escassez, e hoje em dia, as pessoas não percebem que os tempos de vacas magras e gordas, exatamente como no AT, continuam. Há condomínios fechados mas há favelas e cortiços. Se somos seguidores de Jesus deveríamos doar, partilhar. Não escondo que, o dinheiro que devemos devolver a Deus, como dádiva pelo que nos sustenta, em tempos de pandemia, deve ser doado para ajudar a suportar os que mais necessitam, porque a Igreja alcança alguns, não todos. Não precisa passar pelo caixa da Igreja para só então chegar aos necessitados - e que isso não te impeça de fazer sua oferta.

Já presenciou uma guerra? Então, não sabe o que é. É uma convicção: Se não perdeu poder aquisitivo durante a pandemia, não viveu a pandemia. Não chorou com os que choraram, nem meteu a mão no bolso para doar, não sabe que 1 pacote de arroz (5kg) custa R$ 25,00, portanto, não passou pela pandemia. Só existo porque o outro existe, sozinho, não tenho valor. Deus me livre da maldição de ouvir do nosso Senhor: "Onde está o teu irmão?" (Gn 4.9)

(leia a continuação)

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