Nestes tempos de pandemia muitas coisas tem aflorado. Alguns dizem que perdemos o poder de compra, outros, que a economia prevê aumento do PIB. O paradoxo é que tudo está caro ao passo que o dólar cai e o PIB sobe. E porquê tudo está mais caro, justamente no tempo de pandemia, onde deveria estar acessível principalmente aos mais necessitados. Porém, quem tem poder aquisitivo fez seu pé-de-meia, ou seja, dispostos a pagar, fizeram estoque para que sua base de segurança fosse maior. Faltou no mercado produtos básicos, o que encarece para os mais pobres.
Como o arroz, alimento básico do brasileiro, sobe? Quem organiza os preços? O mercado. Os insumos hospitalares e alimentos sobem de preço, inclusive a vacina, que dá muito lucro em detrimento da vida. Em tempos de calamidade global (pandemia) todos deveriam fazer um esforço para garantir a manutenção da vida - mas é feito o contrário. Os ricos (1%), pela falta de alimentos ficam mais ricos (7%, em média), e os pobres, mais pobres (-11%). Todos querem o dinheiro, poder, enriquecer, e é desta forma que, quanto pior, melhor.
Esta é a lógica de mamon, ou o mundo do mercado. Essa lógica de mercado que tem por deus a mamon, é cruel pois impõe riqueza e poder em favor do sofrimento e pobreza. E os que adoram mamon querem, a qualquer custo, manter o status quo, a estrutura vigente que conspira contra a vida humana. A pandemia aflorou essa visão.
Dinheiro é espiritual.
(leia a continuação)
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