sábado, 11 de setembro de 2021

Igreja doente (pte.2) - At 4.35


Uma Igreja que considero "doente" canta músicas que tocam nas rádios gospel (sabemos como funciona o meio musical, gravadoras, a música mais pedida, etc). Os "hinos" ficaram para as ocasiões especiais (batismo, ceia, eventos), que de tão especiais, nem cantam nas Igrejas. Nem que fosse para o cristão gravar em seu coração a Palavra de Deus. Uma jovem certa vez me disse: "Os velhinhos da Igreja pulam de alegria ao ouvirem essa música", com ar de desdém, como se fosse um favor feito às pessoas que se converteram anos antes de nós, e não um louvor feito para adorar e cultuar ao nosso Deus. É triste porque, além da falta de educação/respeito, as Igrejas de hoje nada ensinam. O hedonismo presente nas músicas tocadas nas Igrejas, oriundas das rádios gospel, são repetidas até a exaustão, porque daqui a 3 ou 4 semanas, ninguém mais as ouve. Porque as rádios vivem de lançamentos (música nova, propina, corrupção, dinheiro, ego) e isso movimenta o mercado gospel, movimenta a Igreja-mercado que é baseada na lógica de mamon (https://marcioneves67.blogspot.com/2021/06/tudo-e-espiritual-ate-dinheiro-pte3-i.html). E os hinos tradicionais? Aqueles que o Espírito de Deus fala ao nosso espírito? Só cantamos nas ocasiões especiais.

Lembre que uma Igreja "doente" opta sempre por canções que justificam seus erros, afinal, somos humanos, e centralizamos os louvores de acordo com a emoção sentida no momento, nas repetições vazias, sem nenhuma profundidade bíblica. Essas músicas em nada edificam o corpo de Cristo, pois a Igreja não deve viver de emoções.

(leia a continuação)

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