Ás vezes, a gente ama e gosta. Outras, a gente ama, mas não gosta. Jesus nos chamou a amar até quem não se gosta. É difícil gostar do inimigo, de quem persegue. Entretanto, é possível amá-lo.
Esta é a "aparente" contradição de Jesus para nós.
Jesus amava a todos, mas tinha um monte de coisas que Ele não gostava. E um monte de gente também. Mas amava. Nos mostrou que, além de possível, é necessário amar, mesmo quando somos aborrecidos. É possível separar, é possível amar, porque se chegamos a este nível, não se trata mais de sentimento ("Ah, eu não sinto..."), e sim, consciência.
Amar o adversário, o inimigo, o falsificador de Deus - só cabe no amor, segundo Jesus. Até na ira, Jesus é cheio de amor, como uma espada de dois gumes.
Não amar quando não se gosta, não nos é permitido.
Até o abominável precisa ser amado com oração. Porém, isso não significa ódio.
Não se ofendam: mas só quem não conhece o Evangelho é que pensa que "não gostar" está ligado em "não amar". Amar quem não se gosta vem cheio de enfrentamentos e denúncia, como várias vezes fez Jesus: "Ai de vós, Fariseus" (Mateus 23:13) - uma fala com amor, mas completamente sem gostar de tudo o que fazem.
Para os religiosos, todavia, amar implica em acordo de silêncio, mesmo quando não se gosta do que vê. Veja a diferença do parágrafo acima.
O detalhe maior é que, ninguém é capaz de entender isso sem que fique cheio do Espírito Santo.
O que eu posso fazer se não, ao menos, recomendar que leia os Evangelhos, e entenderá. Peça ajuda do alto, em oração. Comece por Mateus, Lucas ou João. Salmos e Provérbios, e verá que muito do que se fala atualmente (redes sociais) e o crédito vai para "fulano" ou "beltrano", está na Palavra de Deus. Se ler partes isoladas, nunca entenderá o que Jesus ensinou. Oro para que entenda.
Soframos a estupidez, com todo amor e paciência.
NaquEle, que nunca deixou de amar; e que, por amar, nunca deixou de dizer verdade.
Graça e Paz!
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