sexta-feira, 28 de maio de 2021

A Graça (pte.3) - Ef 2.8

A Graça é um ato de Deus, que se opõe a qualquer ação ou mérito do homem. Vejo nisso um ato de compaixão, já que não merecemos, e mortos espiritualmente, não conseguimos entender, mas Deus nos quer para si. Alguém morto tem vontade ou desejo? Graça, portanto, é um ato unilateral de Deus, uma disposição em tratar bem àqueles que o rejeitaram, sustentar a existência dos resistentes, que não acreditam ou são contra Ele. Essa presença insistente talvez fosse mais fácil nem dar sinal algum de que Ele vive, mas por amor, insiste em mostrar Sua face, e esse amor e perdão, nos constrange. A Graça de Deus é a boa vontade, o desejo de abençoar, a ação bondosa sobre sua criação.

A Graça remove o pecado e a culpa, mudando o homem em seu interior, e uma vez mudado, enquanto caminha é purificado. Perceba que, alguém com uma vida impura e imoral, se afasta e despreza as coisas de Deus, mas quando é alcançado pela Graça, essa pessoa se constrange ao ofender a santidade de Deus, e busca um outro modo de viver, agora de forma justa e correta - lembro fácil de Maria Madalena, Paulo ou Zaqueu, pessoas que onde abundava o pecado, superabundou a Graça.

Se derrame, caia de joelhos no trono da Graça, pois é lá que encontraremos misericórdia, não em outro lugar. O Pai busca adoradores que o busquem em verdade e em espírito, lembra? Assim, se está de joelhos no trono da Graça é porque Deus, o Pai, já te encontrou. 

(leia a continuação)

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