segunda-feira, 17 de maio de 2021

O outro e eu (pte.2) - Gn 1.26,27

Ao entrar na presença de Deus, em oração, carrego a humanidade comigo. Assim, vemos Caim matar seu irmão Abel, e diante disso, ouve: "Onde está o seu irmão?", no qual responde: "Sou eu guardador do meu irmão?" (Gn 4.9). Esse diálogo mostra 2 coisas: quem somos e a resposta de Deus ("Claro que é!!"), que define que está sobre nós o cuidado de nosso irmão. Só não me pergunte "quem" é o seu irmão (leia a parábola do bom samaritano, sim?).

Nosso próximo é nosso irmão, não é "outro". O outro, no caso, é Deus. Outro ser humano ao meu lado não é outro, sou eu! Se Eva era osso dos ossos e carne da carne de Adão, então, Eva era o próprio Adão, não era "outro", entende? Apenas uma unidade.

5 (cinco) seres humanos são um e 1 milhão de seres humanos são um, uma unidade. Na cultura hebraica, Israel tem essa consciência, pois ao ler na placa do Centro Hebraico (Sumaré/SP), que é a mesma placa existente no museu de Israel, diz: "O holocausto não matou 6 milhões de judeus. Matou o judeu 6 milhões de vezes". Assim também é o corpo de Cristo, mesmo tendo muitos membros somos um só corpo (I Cor 12.12). O ser humano, criado à imagem e semelhança do Pai é plural, apesar de ser uma unidade, porque Deus é assim - plural!

Então, a partir de agora, já sabe: o que chamamos de "outro", não é o outro, sou eu.

(leia a continuação)

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