quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Quem vocês dizem que sou? (pte.1) - Mc 8.29

Afinal, quem é Jesus? 

O verbo continua no presente, nos dias atuais. Todo cristão foi chamado através do Evangelho a entrar numa peregrinação espiritual onde o alvo desta jornada deve ter por finalidade quem Deus é. 

A vida (eterna, inclusive) consiste numa jornada de "auto" e "do alto" conhecimento - porém, só conheceremos a Deus através de 2 (duas possibilidades): fé e experiência.

Como sempre digo, se não transcender (sair do pensamento humano) será impossível conhecer a Deus, até porquê, Deus é Espírito (Jo 4.24a). Experiência com Deus é pessoal, intransferível, por isso digo que não fomos nós que aceitamos a Cristo, mas Deus, por amor, nos trouxe ao Filho. 

A experiência pode vir através das revelações da Palavra de Deus ou comunhão com o Espírito Santo. O que é a eternidade senão caminhar, obedecer, ter entendimento e comunhão com Deus?

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Quem vocês dizem que sou? (pte.2) - Mc 8.29

Ao perguntar aos discípulos: "Quem dizem que sou?" (Mc 8.29) Jesus define para nós o fruto de seu ministério e o porvir na vida de quem crê nEle, dada a importância de Jesus no contexto histórico, espiritual, humano e divino.

E qual o Seu propósito? Cristo é a resposta de Deus ao clamor e anseio que emana da humanidade para saber "Quem é Jesus?". Assim, Jesus foi enviado a nós pelo Pai para mostrar, justamente, quem é o Pai, criador de todas as coisas. Eu cresço, e você também, na medida que esta declaração impacta nosso coração a crescer através da revelação de quem Cristo é.

Jesus Cristo é a vida eterna que muda nosso coração. Necessário é ter uma ordem de prioridades em nosso coração, porque qualquer coisa colocada no lugar ou acima do valor de Deus, erramos e cometemos o pecado da idolatria, além de perdermos a estrutura necessária para que a vida funcione coesa e perfeita.

Se quer ser chamado de "cristão" (análogo a Cristo) é preciso amá-lo. Acima das coisas/pessoas que você já ama. Não é fácil, mas só Ele é a resposta do Pai para todos os nossos anseios. Jesus apontava sempre para o reino do Pai, para a glória do Pai. Os nossos "reinos" são religiosos ou políticos demais para serem divinos.

Nada, acredite, é mais precioso, que conhecer a Jesus e ser conhecido por Ele.


Deus os abençoe!

domingo, 26 de setembro de 2021

Liberdade, o vilão (pte.1) - Gl 5.13

No deserto, o povo escolhido, de tanto reclamar e blasfemar contra Moisés (e Deus) estava sendo morto, picado por serpentes. A solução foi que Moisés erguesse um estandarte com uma serpente de ouro, para que todo aquele que fora picado, bastaria olhar para essa haste erguida, para ser curado - análogo a Jesus. 

Para os mais jovens, é o filme lançado pela Marvel (Mulher Maravilha) em que um artefato pode realizar o desejo das pessoas, também análogo a outra história maligna chamada "O gênio da lâmpada mágica", onde ao esfregar essa lâmpada, você libertaria um gênio (satanás) que lhe concederia 3 (três) desejos, e ao serem realizados, ele estaria livre.

Nos 2 (dois) casos anteriores, as pessoas dão vazão a desejos extremamente egoístas - nós somos assim! O que nos liberta de nós mesmos é Jesus, morto na Cruz, onde Seu sangue nos livra dos pecados, e abre caminho para o Deus-Pai. Os desejos realizados em nosso coração egoísta só traria caos e a iminência da destruição do mundo e da raça humana.

Essa liberdade que o príncipe deste mundo proclama e nós supervalorizamos porque compramos essa ideia "Eu sou livre, faço o que eu quero" só mostra o caráter humano que em nada é diferente dos tempos de Noé, e mostra também a vontade diabólica que abraçamos: "Não precisa fazer a minha vontade, basta fazer a sua!" - é a liberdade que tanto buscamos, pois enquanto fazemos a nossa vontade não fazemos a vontade de Deus.

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Liberdade, o vilão (pte.2) - Gl 5.13

A independência que este mundo propõe é contrária à dependência de Deus que compreendemos nas Escrituras. Mas não aprendemos que mais vale obedecer a Deus que aos homens?

Muitos rejeitam a "dependência" de Deus (Sua vontade) porque, supostamente, não vai de encontro à nossa felicidade, não é o que queremos. Mas é exatamente esta liberdade de escolha (o arbítrio) que torna as pessoas infelizes - porque nos afasta da boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Veja bem, em relação a Deus, só temos 2 (dois) caminhos: adorar ou não adorar. Dessa forma, geram apenas 2 (duas) saídas: aqueles que dizem "Seja feita a Tua vontade na minha vida" e aqueles a quem Deus diz: "Seja feita conforme você diz".

No filme da Marvel citado, a humanidade aprende que o preço do excesso da liberdade é alto demais. Moisés e a serpente no deserto (Ex 21.5-9) que apontam para Jesus Cristo na Cruz deixa claro que a Graça de Deus nos sustenta e não a nossa vontade ou o que queremos. Tiago já nos alertou que, apesar de pedirmos, não recebemos, simplesmente porque pedimos mal (Tg 4.3).

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Liberdade, o vilão (pte.3) - Gl 5.13

Ok, mas qual a solução?

Renúncia da carne. A harmonia no mundo em que vivemos só virá quando abrirmos mão do nosso desejo egoísta e pensarmos no próximo - Jesus deixou isso bem claro. E essa ação só é possível através do Espírito Santo. E neste processo, começamos a ver a renúncia não como uma perda mas um serviço prestado, um ato de amor.

Tanto no filme da Marvel, no deserto frente ao estandarte da serpente no deserto, e principalmente diante da Cruz de Cristo, precisamos aprender, primeiro a renunciar a nós mesmos, e depois, a olhar para o próximo - pois a verdadeira liberdade está em Cristo, jamais em nós mesmos.

Que seja restaurada a imagem de Deus em nossa humanidade, a dependência verdadeira da vida em Cristo, preenchidos com o caráter amoroso, doador, que joga fora todo nosso egoísmo e salva os homens.

A verdadeira liberdade está em poder servir aos outros. Porque, se pensar bem, só temos 2 (duas) opções: servir a nós mesmos (ao diabo) ou servir aos outros (Deus) - não é possível servir a 2 deuses. Os interesses do próximo vem antes que seus interesses?


NEle, que através da Sua morte, nos deu a vida...

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Ευαγγέλιο, ou Evangelho (pte.3) - Mc 1.1


Em contraste, lemos o Evangelho de Lucas, escrito para o público gentio, onde apresenta o Senhor Jesus como homem perfeito, nosso alvo, citando os ancestrais de Cristo até Adão, o primeiro homem. A linguagem erudita, os detalhes através da língua grega deixa o texto sofisticado, justamente para ampliar seu alcance. Este Evangelho retrata Jesus como o "Filho do homem" (26 vezes) como resposta aos anseios e esperanças que o ser humano pode confiar naquEle que veio para salvar os pecadores (Lc 9.56).

E por fim, o Evangelho de João colocando o foco em Jesus como sendo "Deus-Filho", onde inclui passagens de Jesus que não estão em nenhum outro Evangelho (ex.: Jesus transforma água em vinho, a ressurreição de Lázaro, lava os pés dos discípulos, etc). Algo interessante neste Evangelho é o fato de, Maria, a mãe de Jesus, apesar de citada frequentemente, jamais é identificada pelo nome. Assim como a cidade de onde Jesus vem, pouco importa - relevância dada ao fato de Jesus ser o "Filho do homem", cidadão. Ainda mostra Jesus encarnado, como o Filho de Deus, apontando para a Sua eternidade.

Apesar de serem considerados sinópticos, a mesma história pode ser lida de vários pontos de vista diferentes, onde o Evangelho de João é diferente por sua ênfase teológica, na cronologia, e também no estilo literário.
Convido você, amado, a ler os 4 (quatro) Evangelhos que iniciam o Novo Testamento. Há revelações que Deus dirá somente á você.

Que Deus abençoe sua família e sua vida!

Ευαγγέλιο, ou Evangelho (pte.2) - Mc 1.1

O Evangelho de Mateus foi escrito para o público judeu, anunciando de forma única o reino dos céus (dito apenas no Evangelho de Mateus), já que apresenta Jesus de Nazaré como o Cristo, o Emanuel, o Deus conosco, como legítimo "rei de Israel", enfatizando as promessas feitas no Antigo Testamento: "Para que se cumprisse o que foi dito" (Mt 1.22; Mt 2.15,17,23; Mt 4.14; Mt 5.21,27,31,33,38,43; Mt 8.17; Mt 12.17; Mt 13.35; Mt 15.28; Mt 21.4; Mt 26.54; Mt 27.35. Ainda que os judeus refutassem Jesus como o Messias prometido. Para que os judeus cressem, é apresentada a genealogia de Jesus, de Abraão até Jesus, de acordo com a frase "Jesus, filho de Davi" - uma clara referência à tradição e linhagem judaica. Esta genealogia se diferencia pois coloca o foco na descendência de Jesus diretamente ligada ao maior rei de Israel para os judeus, Davi. 

Outrossim, se os judeus duvidassem de alguém que veio de Nazaré (Jo 1.46) não poderiam duvidar da descendência de Davi (herança) somado às promessas do Antigo Testamento da vinda do Cristo, o Filho do Deus vivo. Prova provada que Deus havia mesmo escolhido seu povo.

O Evangelho de Mateus cumpre o que se propôs, fortalecer a fé em Cristo junto aos judeus convertidos.

No Evangelho de Marcos temos outro alvo: os gentios, especificamente, os romanos. Os verbos mantém a ação do Evangelho, que ao meu ver, está sempre em movimento, sai de uma cena e entra em outra, onde palavras como "movimento" e " então" são comuns. Essas ações rápidas e contínuas tem uma razão para estarem no Evangelho de Marcos: a abordagem romana, humana, de Império, onde enquanto um manda o outro obedece, práticos e voltados para a ação.

É neste Evangelho que Jesus aparece como "servo" (Mc 10.45) que sofre pelo pecado de todos nós, no qual aparecem termos como serviço, curas, ministração, ou seja, um servo em favor do Seu povo. É o ministério sendo exaltado. Os romanos jamais aceitariam um "rei" (como no Evangelho de Mateus) para fazer sombra ao Império Romano, e é por isso que Jesus é apresentado como "servo" - uma maneira de fazer o povo romano compreender, onde servir era completamente contrário ao que os romanos compreendiam por "poder" (ou o ser servido).

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sábado, 11 de setembro de 2021

Igreja doente (pte.1) - At 4.35

Prefiro dizer que uma Igreja está humanizada (organização) ao designar uma Igreja "doente", pois a Igreja do Senhor (enquanto organismo) depende de Deus para crescer e se desenvolver - dessa forma, jamais adoece.

Conheço Igrejas onde seu líder preconizou (campanha) crescimento, aumento no número de pessoas para sua Igreja, 3 (três) meses antes da pandemia. Pior, disse à Igreja que era um projeto de Deus. O que vimos foi o distanciamento social, onde não houve crescimento mas distanciamento entre as pessoas e Igrejas fechadas. Comparo isso a outro líder espiritual, que também preconizou estudos bíblicos em casa (célula, grupos de comunhão, chame do que quiser) online, envolvendo milhares de pessoas, dentro e fora do país, desenvolvendo uma saída antecipada para os problemas que a COVID-19 nos faria passar pelo distanciamento social. E também dizia que foi o Espírito Santo que o encaminhou a fazer isso. Pergunto: Deus brinca com a sua Igreja?

Assim é a pregação da Palavra de Deus. A ministração da Palavra leva quanto tempo num culto? Conheço algumas Igrejas que permitem 3 ou 4 louvores, e ainda outro louvor para fechar o culto, onde levam 1 hora. O pregador sempre está com o tempo contado (10 a 20 minutos). As músicas não são baseadas nas Escrituras, ninguém aprende porque não entende, só cantam, e na exposição da Palavra de Deus, após esse show, dormem.

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Igreja doente (pte.2) - At 4.35


Uma Igreja que considero "doente" canta músicas que tocam nas rádios gospel (sabemos como funciona o meio musical, gravadoras, a música mais pedida, etc). Os "hinos" ficaram para as ocasiões especiais (batismo, ceia, eventos), que de tão especiais, nem cantam nas Igrejas. Nem que fosse para o cristão gravar em seu coração a Palavra de Deus. Uma jovem certa vez me disse: "Os velhinhos da Igreja pulam de alegria ao ouvirem essa música", com ar de desdém, como se fosse um favor feito às pessoas que se converteram anos antes de nós, e não um louvor feito para adorar e cultuar ao nosso Deus. É triste porque, além da falta de educação/respeito, as Igrejas de hoje nada ensinam. O hedonismo presente nas músicas tocadas nas Igrejas, oriundas das rádios gospel, são repetidas até a exaustão, porque daqui a 3 ou 4 semanas, ninguém mais as ouve. Porque as rádios vivem de lançamentos (música nova, propina, corrupção, dinheiro, ego) e isso movimenta o mercado gospel, movimenta a Igreja-mercado que é baseada na lógica de mamon (https://marcioneves67.blogspot.com/2021/06/tudo-e-espiritual-ate-dinheiro-pte3-i.html). E os hinos tradicionais? Aqueles que o Espírito de Deus fala ao nosso espírito? Só cantamos nas ocasiões especiais.

Lembre que uma Igreja "doente" opta sempre por canções que justificam seus erros, afinal, somos humanos, e centralizamos os louvores de acordo com a emoção sentida no momento, nas repetições vazias, sem nenhuma profundidade bíblica. Essas músicas em nada edificam o corpo de Cristo, pois a Igreja não deve viver de emoções.

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Igreja doente (pte.3) - At 4.35

O líder dá o tom da Igreja. Liderança fraca e doente? Ovelhas fracas e doentes. Liderança centralizadora? Ovelhas imaturas. Se não há discipulado (porque dá trabalho!) como haverão líderes de ministério? Baseado apenas em suas experiências, achismo, tempo de casa e emoções? Baseado em sua personalidade forte, que diz a verdade ainda que machuque outros? 

Na Igreja "doente", os líderes são escolhidos porque falam a mesma língua do seu líder espiritual, e cegamente, jamais irão contra o que ele diz - não querem perder o cargo. No entanto, conheci vários líderes de ministério que falavam mal do pastor principal. Talvez seja por isso que estamos na Igreja, para sermos tratados. Não prego a rebeldia, longe disso, mas Deus usa pessoas que ficam bem em lugares difíceis, doces em lugares ácidos, e humildes diante das riquezas. Amar não é concordar com tudo, isso é frouxidão. Estão preparando a liderança que assumirá a Igreja do Senhor? As ovelhas sentem o cheiro do seu pastor, Cristo, portanto, elas sabem quem são, quem não são, e quem nunca serão.

Numa Igreja "doente" há confusão, fofoca, divisão, poucos com vontade de pegar no arado, e principalmente, capazes disto.

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Igreja doente (pte.4) - At 4.35

Há culto de oração? Há ministério de intercessão? Há 20% da Igreja numa vigília? Dificilmente, um grupo de oração supera 5 a 8 pessoas. A demanda hoje é por multidão, aglomeração, show, luzes - aliás, exatamente na mesma proporção que a Igreja oferece. Como um povo santo vai buscar oração, testemunho e adoração, se só recebe luzes, fumaça, som alto, show, etc? Um dia, me questionaram do porquê as Igrejas pagam alto cachê aos artistas gospel famosos. Respondi que a própria Igreja aceitou pagar em troca de um punhado de gente, que veio sim, mas já foi, não permaneceu (https://marcioneves67.blogspot.com/2016/08/estrelas-milionarias-igrejas-miseraveis.html). Comprar CD, DVD (original) é uma coisa, pagar cachê para ver o dom de Deus em alguém, tem outro nome. E os falsos profetas ainda estão por aí.

As Igrejas possuem em seu DNA, as missões. Porém, basta dizer esse nome para a Igreja esvaziar. As pessoas ouvem e devolvem o que lhes dão. Eu e minha família só se converteu graças a alguém que se dispôs a vir à minha cidade, amar, evangelizar e converter pessoas. Ministério de missões está sentado em doar cestas básicas (isso quando não dizem que a cesta não é para "vagabundo" desempregado), cobertores (inverno), sopão, cantatas, teatro/musical no Natal e na Páscoa - sim, é emocionante, eu mesmo já fui às lágrimas, mas é exatamente essa a medida: Emoção não salva, não leva ao arrependimento. Aquele que chora e aceita Jesus na emoção, não quer mais quando essa emoção se for.

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Igreja doente (pte.5) - At 4.35


Tenho um entendimento diferente em relação à missões, principalmente, no que concerne em doar. Para quem recebe, é ótimo, mas para quem dá, o que fica ou o que você leva? O que fez de relevante ao próximo? Doou o que te sobra? Limpou seu guarda-roupa? Deu porque se acha bom? Em At 4.35 entendo assim: "Distribuíam esses recursos de acordo com a necessidade do outro", ou seja, não é doar cesta-básica para todos, doar dinheiro para todos, cobertor para todos (e ainda dizer que fez a sua parte!). É doar, segundo a necessidade de cada um... Se alguém precisa pagar a conta de luz, o outro precisa de cesta-básica, e o outro, precisa de cobertor. Apenas saciar a fome ou o frio hoje, fará com que amanhã, sintam fome e frio novamente, porque não receberam o pão da vida! Não beberam a água que sacia eternamente! A única solução para quem está doente, faminto e com frio é o arrependimento! E pregar arrependimento é estar debaixo da unção de Jesus, na mesma missão que Cristo, e isso é função da Igreja.

Aliás, é próprio da Igreja "doente" falar só 20 minutos da Palavra de Deus e o resto do tempo (mais de 1 hora) entreter e pedir dinheiro. Nunca, durante esta pandemia, se quis tanto convencer o crente que o dízimo e as ofertas são importantes. Já ouvi quase 25 minutos alguém falar e desaguar no pedido de dízimo/ofertas, apenas para que este crente entenda a necessidade. Existe campanha de tudo para tudo (semana do não-sei-o quê; campanha do óleo ungido, da caneta ungida, do vinho novo, manto ungido, até do cajado de João Batista), esquecendo que o ungido é Cristo, não as coisas. E tudo para que o povo realize o que lhe é imputado: prosperidade (ou enriquecimento). Doentes? Tudo bem, mas a conta bancária tem que ser alta. As viagens para Israel são caras.

Amados, tem muito mais nesta Igreja-mercado, mas não me compete. Até aqui o Senhor me ajudou. Espero, honestamente, que ouçam o que diz o Espírito de Deus às Igrejas.

Amém!