segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Epifania (pte.4) - Mt 2.1-14

É como se Deus dissesse para mim: "Márcio, sabe que te amo... Você é meu filho amado. Vi você ministrando a Palavra, louvando, orando, buscando, quer ser usado, quer minha companhia, e vi que toda sua esperança está em mim, também quer que eu me mostre a você, te guie, te abençoe, que tudo o que tens é meu, Eu ouvi... Eu gostei! Agora, filho, olha para mim: Você vai continuar me amando e nada disso acontecer? Se eu não falar mais contigo? Quando quiser ser consolado, acarinhado, meu colo, realizar seus desejos, concretizar seus sonhos, e não receber, você vai continuar me amando? Se eu tirar tudo o que te dei, tudo o que tem, vai continuar me amando e dizendo: 'Eis-me aqui'? Posso não dar mais nada a você? Posso ser Deus na sua vida? Ou prefere que Eu seja apenas patrocinador do que me pede? Você me busca para se livrar da sua angústia da alma, seu medo e ansiedade? Me busca porque tem medo de passar fome e por isso é fiel a mim? Posso pedir o seu Isaac?".

Qual seria sua resposta? 
Muitos diriam: "Pai, posso orar?" - mas vai orar para quem? É dessa forma que este seria o nosso inferno, não há mais a quem orar. É você e a escuridão, é perder ou perder - ou segue Deus e perde tudo, ou segura o que ama e perde Deus - o que na verdade é igual a perder tudo.

Acredito que a resposta que Deus gostaria de ouvir é: "Sim, Pai, o Senhor pode qualquer coisa, pode entrar na minha vida, na minha casa e tomar o que o Senhor quiser, tudo é Teu". Deus pode dizer que este será um ano de perdas. Sim, pode, e ainda que seja um ano de perdas, quero dizer: "Na boa, Senhor, se estiver comigo, passo tranquilo pela necessidade ou fartura".

(Leia o post seguinte)

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